A estatal fará um mutirão neste fim de semana e a expectativa é que segunda o serviço seja normalizado
Brasília O Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu ontem um reajuste de 6,5% para os trabalhadores dos Correios e determinou o retorno imediato ao trabalho. A categoria está em greve desde o dia 11 de setembro.
A decisão foi tomada em sessão extraordinária de julgamento de dissídio - desde a semana passada, duas audiências de conciliação foram realizadas, mas Correios e servidores não chegaram a um consenso.
A decisão foi tomada em sessão extraordinária de julgamento de dissídio - duas audiências de conciliação já haviam sido realizadas antes
Os ministros do TST rejeitaram por unanimidade a ilegalidade da greve, e definiram que os trabalhadores devem retomar as atividades no primeiro horário de escala de trabalho.
Se a decisão não for cumprida, a categoria deverá pagar multa de R$ 20 mil por dia. Segundo a assessoria de imprensa da estatal, 11.825 trabalhadores (9,8% do total) estão de braços cruzados atualmente.
Os Correios farão um mutirão nacional neste fim de semana - a expectativa é que os serviços já estejam normalizados na próxima segunda-feira.
O TST definiu ainda como se dará a reposição dos dias não trabalhados. A relatora do caso, ministra Kátia Arruda, defendeu a compensação dos dias parados num prazo máximo de seis meses, sem o desconto na folha de pagamento pelos dias não trabalhados. O posicionamento da ministra foi seguido pela maioria dos ministros do TST.
Demandas
Os Correios ofereceram um reajuste de 5,2%, índice distante daquele inicialmente reivindicado pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), de 43,7%.
"Esse valor é compatível com os interesses dos trabalhadores e com as receitas do setor postal", reforçou o vice-presidente jurídico dos Correios, Jefferson Carús Guedes.
A vice-presidente do TST, Maria Cristina Peduzzi, chegou a apresentar uma proposta que previa, entre outras medidas, um reajuste de 5,2% (reposição da inflação), reajuste de 8,84% nos vales alimentação e refeição e aumento linear de R$ 80.
Os termos, entretanto, foram rejeitados pelos Correios. Com a decisão de ontem, os 120 mil trabalhadores da empresa terão reajuste de 6,5%, retroativo a agosto, e reajuste de mesmo índice sobre benefícios sociais concedidos pela empresa, como vale-alimentação.
No julgamento, ficou decidida ainda a criação de projeto piloto em três Estados da federação para a entrega de encomendas no turno matutino.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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