O tabelião Francisco Cláudio Pinto Pinho compareceu, ontem, à Redação
para refutar as acusações de ter praticado suposto golpe na venda de
boxes em um shopping popular no Centro da cidade, fato que teria
ocorrido em 2008. Munido de documentos, ele contestou a versão
apresentada por um grupo de feirantes, segundo a qual, os boxes por eles
adquiridos acabaram sendo ocupados por camelôs retirados da Praça da
Lagoinha. Posteriormente, o imóvel foi fechado.
Pinho esclareceu que realmente montou o empreendimento. Vendeu cerca de 300 boxes no shopping popular localizado na Rua Guilherme Rocha, no Centro. No entanto, os próprios feirantes decidiram abandonar o local por não terem logrado êxito na venda de suas mercadorias. "Foi um empreendimento que não teve êxito e eles (os compradores) decidiram deixar o local por conta própria", alega.
Justiça
Conforme Cláudio Pinho, alguns dos feirantes que se sentiram prejudicados recorreram à Justiça, mas acabaram sendo derrotados. "A Justiça analisou o caso e decidiu que não houve de minha parte nenhum tipo de irregularidade. Eles decidiram deixar o estabelecimento porque não conseguiram se estabelecer. Hoje, o prédio está fechado", assegura.
O tabelião ressaltou, ainda, que não reconhece como sendo ex-locatários dos boxes por ele vendido às pessoas que realizaram uma manifestação na última quinta-feira.
"Tenho um vídeo em que uma dessas pessoas afirma categoricamente que recebeu dinheiro, R$ 30,00, para estar ali sem ao menos saber o motivo da manifestação", sustenta.
Improcedente
O tabelião afirma, ainda, que todas as ações impetradas contra ele na Justiça foram extintas. Exibiu o relatório de uma inspeção feita no local pelo juiz Aluísio Gurgel do Amaral Júnior, quando este tornou improcedente uma das ações promovidas por um dos locatários.
"Foi uma ação orquestrada por pessoas que não tinham nenhum vínculo com a questão dos boxes. Esta ação teve objetivo político", afirma Cláudio Pinho.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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