Madri O Parlamento da Catalunha aprovou ontem a
convocação de um referendo popular para que os catalães decidam "livre e
democraticamente seu futuro coletivo", em referência à separação da
Espanha.
A proposta foi aprovada por 84 votos a favor dos 131 emitidos, com apoio da coalizão governante Convergência e União (CiU, centro-direita nacionalista), Esquerda Republicana da Catalunya (ERC, independentista) e da esquerda minoritária.
O ramo catalão do Partido Popular, do premiê espanhol Mariano Rajoy, e a legenda Ciutadans (Cidadãos, em catalão) votaram contra. A maioria dos deputados do Partido Socialista da Catalunha se absteve.
A medida foi aprovada após a chamada, na terça-feira, de eleições parlamentares antecipadas na região autônoma, feita pelo presidente de governo Artur Mas. O novo pleito será realizado em 25 de novembro.
O chefe de governo afirmou que a intenção é abrir caminho a um processo no qual os catalães decidam sobre o futuro da relação com a Espanha, em meio a uma forte crise econômica.
O líder nacionalista tomou essa decisão após manifestações em Barcelona e depois da rejeição de Rajoy conceder à região um tratamento fiscal especial.
O governo espanhol lembrou ontem que a convocação de um eventual referendo defensor da soberania na Catalunha tem que ser autorizado pelo Estado.
Se for feita uma convocação recorrendo à lei catalã, o governo nacional poderia pedir ao Tribunal Constitucional para deixá-la sem efeito, afirmou a vice-presidente espanhola, Soraya Sáenz de Santamaría.
A "número dois" do governo lembrou que essa convocação afetaria "todos os espanhóis", por isso a consulta teria que ser realizada em todo o país.
A vice-presidente também disse que o governo está disposto a usar todos os instrumentos existentes para impedir uma consulta desse tipo, que, alegou, não seria "conforme a Constituição".
País fragmentado
A Catalunha tem seu próprio idioma e cultura, com diferenças claras em relação ao resto da Espanha. A região tem mais de sete milhões de habitantes e tem a economia baseada na indústria, no turismo e em serviços. Ela é dividida em quatro províncias, das quais Barcelona é a mais conhecida.
A região, que é responsável por 18% do Produto Interno Bruto (PIB) espanhol, enfrenta como o resto do país as consequências da crise com o aumento do desemprego e drásticos cortes sociais que promoveram o descontentamento local.
A proposta foi aprovada por 84 votos a favor dos 131 emitidos, com apoio da coalizão governante Convergência e União (CiU, centro-direita nacionalista), Esquerda Republicana da Catalunya (ERC, independentista) e da esquerda minoritária.
O ramo catalão do Partido Popular, do premiê espanhol Mariano Rajoy, e a legenda Ciutadans (Cidadãos, em catalão) votaram contra. A maioria dos deputados do Partido Socialista da Catalunha se absteve.
A medida foi aprovada após a chamada, na terça-feira, de eleições parlamentares antecipadas na região autônoma, feita pelo presidente de governo Artur Mas. O novo pleito será realizado em 25 de novembro.
O chefe de governo afirmou que a intenção é abrir caminho a um processo no qual os catalães decidam sobre o futuro da relação com a Espanha, em meio a uma forte crise econômica.
O líder nacionalista tomou essa decisão após manifestações em Barcelona e depois da rejeição de Rajoy conceder à região um tratamento fiscal especial.
O governo espanhol lembrou ontem que a convocação de um eventual referendo defensor da soberania na Catalunha tem que ser autorizado pelo Estado.
Se for feita uma convocação recorrendo à lei catalã, o governo nacional poderia pedir ao Tribunal Constitucional para deixá-la sem efeito, afirmou a vice-presidente espanhola, Soraya Sáenz de Santamaría.
A "número dois" do governo lembrou que essa convocação afetaria "todos os espanhóis", por isso a consulta teria que ser realizada em todo o país.
A vice-presidente também disse que o governo está disposto a usar todos os instrumentos existentes para impedir uma consulta desse tipo, que, alegou, não seria "conforme a Constituição".
País fragmentado
A Catalunha tem seu próprio idioma e cultura, com diferenças claras em relação ao resto da Espanha. A região tem mais de sete milhões de habitantes e tem a economia baseada na indústria, no turismo e em serviços. Ela é dividida em quatro províncias, das quais Barcelona é a mais conhecida.
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Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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