Salvador Terceira capital mais populosa do país, Salvador definirá neste domingo não só o nome de seu novo prefeito - ACM Neto (DEM) ou Nelson Pelegrino (PT) -, mas também o futuro do partido que um dia foi a maior força política do País.
Candidatos ACM Neto, do DEM, e Nelson Pelegrino, do PT, disputam voto a voto neste domingo a Prefeitura de Salvador
Sucessor da Arena, o DEM viu se repetir no primeiro turno deste ano a perda de poder que o aflige desde que ingressou na oposição, em 2002, ainda sob a sigla PFL. Mas, se na eleição de domingo conquistar a capital baiana, poderá minimizar significativamente esse impacto, passando a comandar mais de 1,9 milhão de eleitores, num aumento de 40% em relação ao que obteve no primeiro turno.
O momento decisivo para o DEM será resolvido no Nordeste, região onde o PFL se consolidou entre o fim dos anos 1980 e o início dos anos 1990 pelas mãos de Antônio Carlos Magalhães. Desta vez, seu neto, de 33 anos, é uma das opções.
Legítimo herdeiro de uma das linhagens políticas mais afamadas do Brasil, ACM Neto terminou o primeiro turno com apenas meio ponto percentual de votos a mais do que Pelegrino, seu adversário. De acordo com as pesquisas, ele abriu alguns pontos de vantagem, mas, nas ruas de Salvador, a impressão é de uma disputa acirradíssima.
Renovação
Independentemente do resultado deste domingo, ACM Neto é o único caso de relevante sucesso do processo de renovação que o antigo PFL tentou promover em seus quadros em março de 2007, quando anunciou com grande alarde a mudança de nome, as novas bandeiras e deu visibilidade a uma geração de jovens.
"Com a eleição de Neto, estaremos à frente de uma das três maiores cidades do País. Conquistaremos a oportunidade de recuperação do partido pelo talento, pela garra e pela prática de ideias", diz o presidente do DEM, José Agripino Maia.
O maior desafio para o candidato democrata foi enfrentar a máquina do governo federal associada aos elevados índices de popularidade do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, além do empenho do governador Jaques Wagner na campanha de Nelson Pelegrino.
Para o PT, a eleição em Salvador tem importância tática, já que o partido é favorito em São Paulo. Com a derrota do PT em Recife e a divisão em Fortaleza, a vitória em Salvador seria símbolo da força do petismo na região.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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