Sem um especialista em cobranças de falta, equipe precisou de incríveis 35 jogos para um novo gol assim sair
Com o gol de falta marcado por Juca, na partida contra o Criciúma pela 28ª rodada da Série B do Brasileiro, o Ceará quebrou um jejum de 184 dias, ou 35 jogos, sem gol de falta neste ano.
O incômodo jejum em um fundamento tão decisivo para a conquista de vitórias ou mesmo pontos, tem uma explicação: a ausência de um especialista no elenco, levando a um pouco produtivo revezamento entre cobradores. O que culminou na inexpressiva marca de um gol de falta a cada 14 jogos. São apenas quatro assim no ano.
Eusébio foi um dos muitos jogadores do Vovô a tentar cobrar faltas
Se agora Juca parece ter abraçado a função, antes dele, outros sete já tentaram marcar gol assim mesmo sem ser especialistas: Leandro Chaves, Rogerinho, Paulo Sérgio, Márcio Careca, Eusébio, Apodi e Robston.
Tanto é que o primeiro tento do Vovô no ano foi meio por acaso. No clássico contra o Ferroviário, no dia 29 de janeiro, Leandro Chaves fez um gol contando com um desvio na barreira.
Após a chegada de Rogerinho ao clube, ele passou a desempenhar a função, marcando um belo gol de falta no dia 18 de março contra o Guarany de Sobral no Presidente Vargas. Mas seu aproveitamento ao longo de sua passagem pelo Ceará - ele deixou o clube em agosto para jogar no Náutico - foi ruim, já que não marcou mais depois dali.
No Campeonato Cearense, o Ceará ainda anotaria mais um de falta - o terceiro e último - com o atacante Felipe Azevedo, que na escassez de especialistas e brigando pela artilharia do certame, passou a cobrar e fez contra o Crateús, no dia 5 de abril.
A partir de então, foram 35 jogos até um novo gol redundante de infração. Após a saída de Rogerinho, outros jogadores até tentaram bater, mas longe de uma ordem lógica, como o melhor aproveitamento nos treinos. Se no decorrer de uma partida surgisse uma falta, uma conversa breve resolveria quem seria o batedor. E assim, a torcida alvinegra viu Paulo Sérgio, Eusébio, Márcio Careca, Apodi e Robston desperdiçarem chances claras de gol.
Acerto
Foi quando o volante Juca passou a bater faltas, até deixar sua assinatura contra o Criciúma, no último dia 5. "Fiquei feliz por ter conseguido marcar um gol de falta, ainda que o clube não tenha vencido".
O volante do Ceará ainda falou sobre os treinamentos para aprimorar o fundamento. "Mesmo após o treino, sempre fico ali no gramado chutando. Eu sabia que uma hora a bola iria entrar. Agora é hora de trabalhar ainda mais para continuar marcando gols desta maneira", afirmou.
Recusa
A Confederação Brasileira de Futebol indeferiu o pedido do Ceará por um novo sorteio da arbitragem por veto ao árbitro Francisco Carlos Nascimento em seu jogo da próxima terça-feira, contra o São Caetano, pela Série B.
O Alvinegro pediu a mudança devido ao fato de o árbitro estar movendo uma ação judicial contra o vice de futebol alvinegro, Robinson de Castro e contra o próprio Ceará. A CBF justificou a atitude, afirmando que o dirigente não tem nenhum cargo diretivo no clube.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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