Começou
a carreira em 1976 pelo modesto Atlético de Taquaritinga (SP), passando
depois por Ferroviária, Inter de Limeira, Internacional-RS,
Botafogo-RJ, São Bento, Londrina, Hamburgo, Bangu, Guarany de Sobral,
Calouros do Ar, Tiradentes, Ferroviário, futebol da Bélgica, entre
muitos outros.
Hoje aos 56 anos e aposentado dos campos, ele lembra em entrevista ao Jangadeiro Esporte Clube
sobre a saudade dos tempos em que jogava: “A gente sempre sente aquela
falta de participar de competições, como Campeonato Cearense, Campeonato
Brasileiro. Infelizmente a vida vai passando, a idade vai batendo e não
temos como dar sequencia à profissão”.
Mas foi nos dois maiores
clubes da capital cearense onde Marquinhos Capivara se consagrou. Foi
três vezes campeão Estadual pelo Ceará, com direito a grandes atuações e
a braçadeira de capitão. Pelo Fortaleza, levantou a taça do Campeonato
Cearense de 1991, cuja final ficou marcada por muita confusão e
pancadaria no final. Ele, alheio às polêmicas, marcou o seu golzinho
naquele jogo.
Mas quando perguntado sobre os momentos marcantes da
carreira, ele cita um Clássico-Rei que foi preliminar de uma partida da
seleção brasileira, no estádio Castelão: “O Ceará venceu a equipe do
Fortaleza e, em um momento, estava o Zagallo observando os atletas e eu
tive a oportunidade de ser comentado por ele. Assim como o meu amigo
Raí, que na época estava na seleção. Ele perguntou a minha idade e, para
a minha infelicidade, eu já tinha 35 anos. E a resposta do Zagallo foi
‘que pena, um grande atleta já está com a idade avançada’. Então, não
tive a oportunidade de servir a seleção”.
Depois que pendurou as
chuteiras, Marquinhos Capivara continua morando em Fortaleza, virou
empresário e tenta carreira na política. Mas ele não esqueceu as origens
e é voluntário do projeto “Faça de uma criança de rua um cidadão de
amanhã”, no jardim Castelão, ensinando futebol para jovens que sonham em
um dia alcançar o lugar ao sol. “É uma sequencia daquilo que fomos como
profissionais. Principalmente para mim que tive um começo de carreira
difícil, vindo de famílias pobre. Isso pra mim é um orgulho poder estar
ensinando essas crianças”, fala o ex-jogador.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Jangadeiro
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