sábado, 20 de outubro de 2012

Marco - CE realiza 60º transplante de medula

Somente neste ano, foram 19 procedimentos realizados, o que já supera o total de 2011

O Ceará atingiu, ontem, a marca de 60 transplantes de medula óssea. Desde 2008, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), realiza, em parceria com o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), o transplante autólogo, que se dá quando o paciente recebe células sadias da própria medula.


O transplante autólogo, feito com as células sadias do próprio paciente, é realizado pelo Hemoce em parceria com o HUWC

Neste ano, 19 procedimentos desse tipo já foram feitos, o que já supera o total de 2011, que teve 17 transplantes contabilizados. Os números, conforme a Sesa, são crescentes, sendo dois em 2008, sete em 2009, 14 em 2010 e 17 em 2011.

No Ceará, o primeiro transplante autólogo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aconteceu no dia 26 de setembro de 2008. Dos 60 pacientes transplantados, apenas dois não sobreviveram, estatística que denota a qualidade do serviço e dos profissionais, como explica o coordenador de transplante de medula óssea do HUWC, Fernando Barroso. "Nossa equipe é apaixonada pelo que faz, apesar das dificuldades", diz.

Barroso considera os números positivos, mas acredita que serão muito melhores quando o HUWC ganhar quatro novos leitos (em processo de licitação) do Ministério da Saúde. Atualmente, a unidade conta com apenas dois destinados a pacientes que receberam medula óssea. Com a nova estrutura, explica, será possível realizar até o transplante autogênico, quando a medula vem do próprio paciente.

Antes do procedimento, o doador faz um rigoroso exame clínico, incluindo exames complementares para confirmar o bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas.

São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. A retirada não provoca nenhum comprometimento à saúde do doador.

Até a última segunda-feira, dia 15 de outubro, o Ceará havia realizado 957 transplantes. Foram 216 de rim, sete de rim/pâncreas, 25 de coração, 133 de fígado, três de pulmão, 19 de medula óssea, 14 de válvula cardíaca, 526 de córnea, um de pâncreas isolado, dois de pâncreas-rim e 11 de esclera. Já são mais transplantes que os realizados anualmente até 2010.

Doe de Coração
Fernando Barroso destaca que o sucesso do Ceará no que se refere ao número de doações está diretamente ligado a campanhas como a Doe de Coração, da Fundação Edson Queiroz, que completou uma década de existência neste ano. "É uma campanha esclarecedora, que leva um esclarecimento à sociedade e faz com que ela se sensibilize com a causa", destaca.

Desde 2007, o Ceará bate recordes sucessivos de transplantes. No primeiro semestre deste ano, o Estado assumiu o segundo lugar do País na efetivação de doações de órgãos e tecidos. De 17,5 doações efetivas por milhão da população registradas em 2011, o Ceará pulou para 20,8 doações efetivas, atrás apenas de Santa Catarina, que registrou 25,4 doações efetivas por milhão da população, de acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT).

Avanço
957 transplantes foram feitos no Ceará neste ano, até o dia 15 de outubro. O Estado é segundo lugar do País na efetivação de doações de órgãos e tecidos
 
 
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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