Em discurso na Paulista, petista disse que fará 'grande transição'.
Ex-ministro da Educação venceu Serra e foi eleito novo prefeito da capital.
Após discurso da vitória em um hotel, Fernando Haddad, do PT, eleito prefeito de São Paulo para os próximos quatro anos,
se juntou a militantes na Avenida Paulista neste domingo (28). "Vocês
sabem que eu sou o segundo poste do Lula”, disse, tirando risos. “Tem
mais algum candidato a poste aqui?", brincou, em referência a discurso do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva em Campinas, quando Lula lembrou que a
oposição usava expressão pejorativa para ressaltar a falta de
experiência política de Dilma na campanha de 2010. Assim como Dilma,
Haddad foi eleito em sua primeira disputa eleitoral.
No discurso, Haddad diz ter recebido a ligação do adversário tucano,
José Serra, que o parabenizou pela vitória nas urnas. Em discurso feito
sobre um trio-elétrico, ele disse que Serra desejou “que nós fizéssemos
um ótimo governo para a cidade de São Paulo”.
Apesar da chuva que atingia a capital paulista, Haddad falou por
aproximadamente dez minutos. Ele agradeceu os votos, elogiou o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidente, Dilma
Rousseff, e reiterou a vontade de acabar com as diferenças. “Não podemos
mais conviver com tanta desigualdade.”
Além do telefonema de Serra, Haddad disse que recebeu ligações de Lula, de Dilma e de Kassab. “Ele [Kassab] disse que quer fazer uma transição de alto nível. Para São Paulo. E eu quero dizer para ele: eu aceito o desafio de fazer uma grande transição do governo para São Paulo mudar.”
Além do telefonema de Serra, Haddad disse que recebeu ligações de Lula, de Dilma e de Kassab. “Ele [Kassab] disse que quer fazer uma transição de alto nível. Para São Paulo. E eu quero dizer para ele: eu aceito o desafio de fazer uma grande transição do governo para São Paulo mudar.”
Discurso da vitória
Mais cedo, em seu primeiro pronunciamento após a divulgação do resultado, ele afirmou que irá derrubar o "muro da vergonha que separa a cidade rica da cidade pobre". "São Paulo não é uma ilha, não é uma cidade murada, precisa fazer parceria", disse, referindo-se principalmente ao governo federal. O petista teve 3.387.720 votos, o que corresponde a 55,57% dos votos válidos, contra 2.708.768 de José Serra (PSDB) – 44,43% (confira a apuração completa na cidade).
Mais cedo, em seu primeiro pronunciamento após a divulgação do resultado, ele afirmou que irá derrubar o "muro da vergonha que separa a cidade rica da cidade pobre". "São Paulo não é uma ilha, não é uma cidade murada, precisa fazer parceria", disse, referindo-se principalmente ao governo federal. O petista teve 3.387.720 votos, o que corresponde a 55,57% dos votos válidos, contra 2.708.768 de José Serra (PSDB) – 44,43% (confira a apuração completa na cidade).
saiba mais
A vitória marca o retorno do PT à Prefeitura da capital paulista oito
anos após Marta Suplicy deixar o comando da cidade. Desde então, se
seguiram as gestões de José Serra e Gilberto Kassab (PSD).
No pronunciamento, Haddad, de 49 anos, reiterou que quer "acabar com a
desigualdade" na cidade e que este "objetivo central está plenamente
delineado, discutido e aprovado pela maioria do povo de São Paulo". "São
Paulo tem que ser antes de tudo uma cidade-lar, um teto digno, limpo e
decente, debaixo do qual toda família possa realizar seu sonho de ser
feliz. São Paulo é de todos os nascidos aqui, é de todos os que vieram
para cá, São Paulo é de todo o Brasil", afirmou o novo prefeito. "Somos
ao mesmo tempo uma das mais ricas e das mais desiguais do planeta."
Logo no início de sua fala, no Hotel Intercontinental, na região da
Avenida Paulista, Haddad agradeceu aos paulistanos pela "vontade
soberana" e disse ser "uma alegria imensa, uma enorme responsabilidade"
ser prefeito da maior cidade do país. "Quero agradecer em pirmeiro lugar
aos milhões de homens e mulheres que me confiaram o voto. Em seguida,
minha família, minha mulher Ana Estela, minha filha Carolina, meu filho
Frederico, que que fizeram juntos muito sacrifício para me ajudar nessa
jornada."
Em seguida, agradeceu ao ex-presidente Lula, puxando o coro "Olê, olê,
olê, olá, Lula, Lula". "Agradeço ao presidente Lula do fundo do coração
pela orientação e pelo apoio, sem os quais seria impossível eu lograr
qualquer êxito nas eleições." O novo prefeito também agradeceu à
presidente Dilma Rousseff. "Agradeço à presidenta Dilma pela presença
vigorosa na campanha desde o primeiro turno, pelo conforto nos momentos
mais difíceis do primeiro turno."
Haddad elogiou os partidos coligados, a vice, Nádia Campeão, e os
apoios no segundo turno. "Quero agradecer aos apoiadores, que ampliaram
nossa corrente no segundo turno, os quais dedico minha homenagem na
figura do querido deputado Gabriel Chalita e do vice-presidente Michel
Temer. Muito obrigado, Michel Temer. E quero fazer um agradecimento
super especial ao meu partido, o Partido dos Trabalhadores."
"Quero agradecer por último, mas não menos importante, a todos os meus
opositores, porque me obrigaram nessa campanha a extrair o melhor de mim
para poder superá-los numa disputa limpa e democrática."
Já José Serra desejou boa sorte a Haddad e disse que sai "revigorado" da disputa. "Termino a campanha com mais energia, mais vigor e mais disposição e com ideias renovadas e vamos em frente”, disse.
Perfil
Haddad foi ministro da Educação entre 2005 e 2012, quando licenciou-se para disputar a Prefeitura de São Paulo. O convite partiu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu a escolha de Haddad em detrimento de nomes tradicionais do PT, entre os quais a ex-prefeita Marta Suplicy.
Haddad foi ministro da Educação entre 2005 e 2012, quando licenciou-se para disputar a Prefeitura de São Paulo. O convite partiu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu a escolha de Haddad em detrimento de nomes tradicionais do PT, entre os quais a ex-prefeita Marta Suplicy.
Filho de comerciantes do Bom Retiro, na região central de São Paulo,
aos 18 anos Haddad entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de
São Paulo (USP), no Largo de São Francisco. Formou-se bacharel em 1985.
Também pela USP, tornou-se mestre em economia com especialização em
economia política em 1990 e doutor em filosofia em 1996. Foi professor
de teoria política contemporânea no Departamento de Ciência Política da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais da USP, analista de
investimento do Unibanco e consultor da Fundação de Pesquisas Econômicas
(Fipe).
Haddad também foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e
Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo na gestão Marta e
secretário executivo do Ministério da Educação. Haddad escreveu os
livros "O Sistema Soviético", "Em Defesa do Socialismo", "Desorganizando
o consenso", "Sindicatos, cooperativas e socialismo" e "Trabalho e
linguagem."
Em 2001, ele assumiu a chefia de gabinete da secretaria municipal de
Finanças na gestão da prefeita Marta Suplicy. Dois anos depois,
tornou-se assessor especial do ministro do Planejamento, Guido Mantega. Leia o perfil completo de Haddad
Campanha
O resultado mostrou uma variação significativa para o candidato petista em relação ao primeiro turno. Serra havia ficado em primeiro com 30,75% dos votos válidos, e Haddad, em segundo, com 28,98%. É a primeira vez que um candidato que termina em segundo no 1º turno consegue a virada no 2º turno na história das eleições municipais em São Paulo.
O resultado mostrou uma variação significativa para o candidato petista em relação ao primeiro turno. Serra havia ficado em primeiro com 30,75% dos votos válidos, e Haddad, em segundo, com 28,98%. É a primeira vez que um candidato que termina em segundo no 1º turno consegue a virada no 2º turno na história das eleições municipais em São Paulo.
Foi devido à migração de boa parte dos votos dos outros concorrentes
que Haddad levou o pleito. Ele teve o apoio de Gabriel Chalita (PMDB).
Já Serra contou com o apoio de Soninha Francine (PPS) e de Paulinho da
Força (PDT). Celso Russomanno (PRB) ficou neutro no segundo turno.
No primeiro turno, Russomanno foi o alvo principal dos concorrentes por
liderar as pesquisas. Já no segundo turno, o tucano e o petista
levantaram diferentes temas para tentar mostrar suas qualidades e a
desvantagem de se votar no adversário.
A primeira grande polêmica do segundo turno foi o chamado “kit gay”. O
pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, declarou
apoio a Serra e criticou a elaboração do kit pelo Ministério da
Educação para combater a homofobia nas escolas. Serra também criticou o
material produzido. O assunto ganhou ainda mais repercussão após vir a
público que Serra também havia produzido um kit contra a homofobia em
escolas durante sua gestão no governo do estado, em 2009.
Serra então passou a se mostrar como o candidato que apostou em parcerias com organizações sociais (OSs) para a gestão de hospitais públicos. E afirmou diversas vezes que a saúde cairia de qualidade com Haddad e que as parcerias iriam acabar. O petista negou.
Serra citou ainda as falhas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e repetiu por diversas vezes em seu programa que era o mais experiente e capaz de tirar propostas do papel.
Serra então passou a se mostrar como o candidato que apostou em parcerias com organizações sociais (OSs) para a gestão de hospitais públicos. E afirmou diversas vezes que a saúde cairia de qualidade com Haddad e que as parcerias iriam acabar. O petista negou.
Serra citou ainda as falhas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e repetiu por diversas vezes em seu programa que era o mais experiente e capaz de tirar propostas do papel.
Haddad
O petista insistiu no fato de Serra ter deixado a Prefeitura em 2006 para disputar o governo do estado, dois anos antes do fim do mandato. Bateu na tecla de que só o PT tinha um plano de governo bem elaborado, pensado desde janeiro e publicado em agosto. Já o plano de Serra, publicado no meio do segundo turno, segundo Haddad, era uma “carta de intenções” sem metas.
O petista insistiu no fato de Serra ter deixado a Prefeitura em 2006 para disputar o governo do estado, dois anos antes do fim do mandato. Bateu na tecla de que só o PT tinha um plano de governo bem elaborado, pensado desde janeiro e publicado em agosto. Já o plano de Serra, publicado no meio do segundo turno, segundo Haddad, era uma “carta de intenções” sem metas.
O candidato do PT criticou duramente a gestão Kassab, que chegou ao
poder como vice de Serra. Uma das áreas mais atacadas foi a da
habitação. Na TV, Haddad afirmou que as 28 mil unidades feitas por Serra
e Kassab representam número bem menor que as gestões petistas - Luiza
Erundina (1988-1992) construiu 36 mil moradias populares em quatro anos,
e Marta, cerca de 23 mil.
O tema foi um dos usados por Haddad para afirmar que vai “desbloquear” a
cidade. Segundo ele, por motivos políticos, a Prefeitura não usava a
verba federal. Entre as promessas é trazer o programa Minha Casa Minha
Vida e o uso de verba federal para a construção de 172 creches.
Haddad rebateu as críticas feitas por Serra a sua gestão à frente do
Ministério da Educação. Ele citou a criação do ProUni, que concede
bolsas em faculdades particulares a alunos da rede pública, como um dos
programas que criou.
Entre as propostas que Haddad destacou está a criação do Arco do
Futuro, proposta de descentralização da cidade levando o crescimento
para regiões como a Avenida Cupecê, na Zona Sul. Haddad propôs também
concluir três hospitais prometidos por Kassab, criar a Rede Hora Certa
para concentrar atendimentos, exames e cirurgias em postos de saúde, e a
criação do Bilhete Único Mensal.
Leia a íntegra do discurso:
"Boa noite a todos os cidadãos paulistanos, aos moradores da cidade
de São Paulo. Minhas amigas e meus amigos, pela vontade soberana dos
paulistanos, sou agora o prefeito eleito de São Paulo. Uma alegria
imensa e uma enorme responsabilidade dividem espaço no meu peito. O
sentimento mais forte, porém, é de gratidão. Eu quero agradecer em
primeiro lugar aos milhões de homens e mulheres que me confiaram o voto.
Muito obrigado aos moradores de São Paulo. Em seguida, à minha família,
minha mulher Ana Estela, minha filha Carolina, meu filho Frederico, que
fizeram juntos muito sacrifício para me ajudar nessa jornada.
Quero agradecer do fundo do coração ao presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. Viva o presidente Lula. Agradeço ao presidente Lula do fundo
do coração pela confiança, pela orientação e apoio, sem os quais seria
impossível eu lograr qualquer êxito nas eleições. Quero agradecer
fortemente a uma outra grande liderança nacional, a presidenta Dilma
Rousseff. Agradeço à presidenta Dilma pela presença vigorosa na campanha
desde o primeiro turno, pelo estímulo pessoal e o conforto nos momentos
mais difíceis dessa campanha. Quero agradecer aos partidos coligados no
primeiro turno, nos quais sintetizo minha homenagem na figura da
valorosa companheira, minha vice, Nádia Campeão.
Quero agradecer aos apoiadores que ampliaram nossa corrente no
segundo turno, nos quais sintetizo minha homenagem e meu agradecimento
nas figuras do querido deputado Gabriel Chalita e do vice-presidente
Michel Temer. Muito obrigado, Michel Temer.
E quero fazer um agradecimento super especial ao meu grande
partido, o Partido dos Trabalhadores, partido que se lançou de corpo e
alma nessa luta pacífica em favor do povo de São Paulo. Como seria
impossível enumerar os milhares de batalhadores diretos, sintetizo o meu
agradecimento e homenagem na figura decisiva e equilibrada do
coordenador da minha campanha, vereador Antonio Donato.
Quero agradecer por último, mas não menos importante, a todos os
meus opositores, porque me obrigaram nessa campanha a extrair o melhor
de mim para poder superá-los numa disputa limpa e democrática. A todos,
indistintamente, o meu muito obrigado.
Minhas amigas e meus amigos, fui eleito por um sentimento de mudança que domina a alma do povo de São Paulo e sei da enorme responsabilidade de todos que são eleitos pela força deste signo, o signo da mudança. Ser prefeito pela força da mudança significa não ter tempo a perder, não ter medo de enfrentar, nem ter justificativas a dar para tornar esse sonho realidade. Significa não ter paciência nem pedir paciência, mas significa, antes de tudo, traçar prioridades e unir a cidade em torno de um projeto coletivo, de todos os paulistanos, de todos os moradores de São Paulo.
Minhas amigas e meus amigos, fui eleito por um sentimento de mudança que domina a alma do povo de São Paulo e sei da enorme responsabilidade de todos que são eleitos pela força deste signo, o signo da mudança. Ser prefeito pela força da mudança significa não ter tempo a perder, não ter medo de enfrentar, nem ter justificativas a dar para tornar esse sonho realidade. Significa não ter paciência nem pedir paciência, mas significa, antes de tudo, traçar prioridades e unir a cidade em torno de um projeto coletivo, de todos os paulistanos, de todos os moradores de São Paulo.
Meu objetivo central está plenamente delineado, discutido e
aprovado pela maioria do povo de São Paulo: é diminuir a grande
desigualdade existente em nossa cidade, é derrubar o muro da vergonha
que separa a cidade rica e a cidade pobre.
Somos uma das mais ricas e ao mesmo tempo uma das mais desiguais do
planeta. Não podemos deixar que isso siga assim por tempo
indeterminado, exatamente num período que o Brasil vem passando por umas
das mudanças sociais mais vigorosas do mundo. A prefeitura tem um papel
importante nisso, pois é ela que cuida da oferta e da qualidade de
alguns dos serviços públicos mais essenciais, como a saúde, o
transporte, a educação, a habitação, entre outros. Melhorar esses
serviços é também uma forma concreta de distribuir renda, diminuir os
desequilíbrios, aumentar e garantir a paz social.
Sei que esta não é uma tarefa fácil, dada a complexidade dos
problemas que vêm se acumulando ao longo dos últimos anos, Mas se São
Paulo não conseguir resolver seus problemas, que cidade no Brasil e no
mundo conseguirá fazê-lo?
O fracasso de São Paulo seria o fracasso desse genial modelo de
convivência que a humanidade desenhou ao longo dos séculos para
sobreviver e ser feliz. Esta invenção insuperável do gênero humano, que
se chama cidade. E as cidades foram inventadas para unir, e não para
desunir, para proteger, e não para fragilizar, para acarinhar, e não
para violentar, para dar conforto e não sofrimento. São Paulo tem seus
grandes problemas, mas tem e terá as suas próprias soluções.
O Brasil moderno nasceu aqui, e o surpreendente Brasil do novo
milênio também nascerá aqui, se corrigirmos os nossos erros, se
superarmos a inércia, se quebrarmos o imobilismo, e se recuperarmos a
alma criativa e o espírito de empreendedorismo que sempre foram a marca
de São Paulo. O mais fundamental, porém, é agregarmos a tudo isso uma
profunda consciência social. É hora, repito, de fazer nascer uma nova
São Paulo, capaz não apenas de se autocriticar, ou de se lamentar, mas
de se reconstruir.
O primeiro passo que quero dar a partir de hoje é fazer com que a
prefeitura recupere seu papel de liderar as forças criativas e
produtivas e sociais da cidade. Nossa intelectualidade nunca perdeu sua
capacidade de pensar, mas a prefeitura por vezes perdeu o interesse de
atraí-las para um trabalho parceiro. Nossas forças produtivas nunca
deixaram de crescer e progredir, mas a prefeitura por vezes se inibiu no
papel de desenhar políticas urbanas de desenvolvimento, capazes de
corrigir as distorções urbanísticas e abrir novas perspectivas para a
cidade. Nossos movimentos sociais nunca deixaram de pensar, defender e
expressar as ideias e sentimentos dos setores mais desprotegidos, porém a
prefeitura por vezes deixou de ouvi-los com a constância e sinceridade
necessárias.
É hora, portanto, de atrair, unir e estimular as forças vivas o
pensamento paulistano para um trabalho acima de interesses individuais
ou partidários. São Paulo é nossa, São Paulo é de todos nós.
Para esta ação convido todas as mulheres e todos os homens de São
Paulo, jovens e velhos, de todas as classes sociais, e de todas as
colorações partidárias. Mas não conseguiremos essa meta se também não
nos abrirmos cada vez mais para o Brasil e para o mundo. São Paulo não é
uma ilha política, tampouco uma cidade de muralhas. São Paulo precisa
firmar parcerias vigorosas, na esfera pública com o governo federal, com
o governo estadual, e na esfera privada, com o que exista de mais
avançado em pensamento e tecnologia no mundo.
Sei que contarei com o apoio decisivo do governo da presidenta
Dilma, mas potencializarei esse apoio apresentando propostas e projetos
criativos e irrecusáveis. Não adianta o governo federal se dispor a
ajudar se nós, moradores de São Paulo, não fizermos nossa parte,
apresentando a contrapartida da criação e da execução.
São Paulo tem que voltar a ser farol e antena. Farol pra iluminar
seus passos e os passos do Brasil. Antena para captar o que existe de
mais moderno, e para transmitir o que crie de mais diferenciado para
nosso país e para o mundo.
Mas, como já disse, São Paulo tem que ser antes de tudo uma
cidade-lar, um teto digno, limpo e decente, debaixo do qual toda família
possa realizar seu sonho de ser feliz.
São Paulo é de todos os nascidos aqui, é de todos os que vieram para cá, São Paulo é de todo o Brasil. Muito obrigado."
Postada:Gomes Silveira
Fonte:G1
centralquixada@gmail.com
centraldenoticias@bol.com.br
gomessilveira13@gmail.com
Fones(88)96694755/81212265/34121595
Sindicato dos Radialistas e Públicitários do Estado do Ceará - RP - 3742/Matricula - 6185
A.P.C.D.E.C - Matricula 334
ACI - Associação Cearense de Imprensa
ABRACE - Associação Brasileira de Cronistas Esportivos - Matricula - 3373
Nenhum comentário:
Postar um comentário