terça-feira, 30 de outubro de 2012

Reforma política - PT se diz vitorioso em eleições 2012


O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirma que a eleição em São Paulo tem impacto nacional e internacional
São Paulo. O PT pressionará pela reforma política em 2013, especialmente pelo financiamento público de campanhas eleitorais, disse ontem o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, ao comemorar o que chamou de uma "grande vitória" da sigla nas eleições municipais, que tiveram o segundo turno realizado no domingo.


Rui Falcão negou que a busca pela aprovação do financiamento público de campanha tenha relação com a condenação de petistas pelo STF

Falcão negou que a busca pela aprovação do financiamento público de campanha tenha relação com a condenação de figuras importantes do PT no julgamento da ação penal do mensalão, e disse que, apesar do desfalque de figuras como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, o debate que o partido quer fazer com a sociedade no ano que vem será "profícuo".

"Não há uma relação entre uma coisa e outra", disse Falcão. "A reforma política vem sendo defendida pelo PT há anos". O presidente petista disse que a performance do partido nas eleições municipais deste ano representou uma "consolidação do nosso projeto nacional" e destacou a vitória de Fernando Haddad em São Paulo entre as mais relevantes para a sigla.

"A vitória em São Paulo tem impacto nacional e internacional", ressaltou.

Sobre a possibilidade de ampliação dos aliados do governo da presidente Dilma Rousseff, Falcão indicou que o PSD, partido do atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pode se juntar à base. Em meio a expectativas de que o PSD seja contemplado com um ministério se Dilma fizer um rearranjo em sua equipe por conta das eleições municipais, o presidente do PT disse que o apoio do partido de Kassab será conversado mais para frente. "Se o PSD todo vier, será muito bem-vindo".

Mensalão

Falcão evitou fazer comentários sobre o julgamento da ação penal do mensalão no Supremo Tribunal Federal, que está atualmente na fase de definição das penas, e repetiu que a sigla irá se manifestar no "melhor momento", o que, segundo uma fonte, pode acontecer na próxima quinta-feira quando a Executiva Nacional do PT se reúne.

O dirigente procurou minimizar a provável ausência de figuras importantes da legenda, condenadas no processo, que devem desfalcar o partido no ano que vem quando, segundo Falcão, o PT quer fazer uma "avaliação da sociedade brasileira". "Acho que vai ser um debate muito profícuo, a despeito de alguns companheiros não puderem participar tão diretamente", disse.

Prejuízos

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou que o julgamento do mensalão trouxe prejuízos a seu partido nas eleições municipais. Para ele, o PT poderia ter obtido um desempenho melhor se não houvesse coincidência de datas entre o julgamento no STF e o pleito.

"É óbvio que o mensalão, da forma como foi conduzido e o período do debate, trouxe prejuízos ao PT. Seria incoerente afirmar que o mensalão não atrapalhou", disse Maia.

Haddad se encontrou com Dilma em Brasília

Brasília.
O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, se encontrou ontem com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, para agradecer o empenho da presidente na campanha por sua eleição e iniciar o diálogo para uma rotina de atuação conjunta entre a prefeitura e a União. Segundo Haddad, esse diálogo pode ser feito com a formação de um grupo de trabalho e a renegociação da dívida de São Paulo.

Além disso, investimentos federais no Estado estão entre os assuntos prioritários. "Sem perder tempo, assim como vamos estabelecer com o governo Kassab (Gilberto Kassab, atual prefeito de São Paulo) uma transição de alto nível que possa trocar informações, quero promover esse mesmo tipo de interlocução com o governo federal. Pode ser muito proveitoso que já haja um grupo de trabalho discutindo também as parcerias que foram anunciadas", disse Haddad.

Durante a campanha, a presidenta Dilma participou de dois comícios de Haddad. Perguntado se o apoio de Dilma foi fundamental para sua eleição, o prefeito eleito respondeu que todo o apoio é fundamental. "Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) e Dilma são figuras centrais no cenário político nacional", destacou.

Conselheiro

Sobre o papel de Lula na gestão à frente da prefeitura da capital paulistana, Haddad disse que o ex-presidente "é um conselheiro". Sobre a passagem de governo na prefeitura, ele informou que Antônio Donato, coordenador de sua campanha eleitoral irá coordenar também a equipe de transição que deve ser formada pelos mesmos integrantes de sua campanha. Haddad estava acompanhado da mulher.
 
 
Postada:Gomes Silveira  
Fonte:Diário do Nordeste
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