Segundo a arqueóloga do Instituto, Verônica Pontes Viana, trata-se de
formações rochosas muito comuns na região Centro do Estado, similares
às existentes em Quixadá e cidades vizinhas. A especialista analisou
imagens recebidas pela superintendência do órgão federal no Ceará. Para
ela não há necessidade de seguir até o local para efetuar os
levantamentos oficiais. Pelas imagens, apresentam característica de
rochas graníticas, do período pré-cambriano. Este período está
compreendido entre o aparecimento da Terra, há cerca de 4,5 bilhões de
anos, até o surgimento de uma larga quantidade de fósseis, que marca o
início desta época da era paleozóica, há cerca de 540 milhões de anos.
Ainda de acordo com a arqueóloga, as formações minerais expostas pelo
pesquisador como dólmens não apresentam nenhuma característica de ação
humana em épocas muito remotas. Para ela não são portais pré-históricos.
As formações por si, apresentando formatos assemelhados a animais, como
uma tartaruga e uma lagarta, foram esculpidas pela ação natural, ao
longo dos anos, conforme assegura. Porém admitiu que, somente havendo
alguma prova mais concreta será possível seguir até o Sítio Pedras
Grandes, em Senador Pompeu, para colher amostras e dar início a uma
pesquisa de constatação.
Mesmo assim, a arqueóloga considerou a iniciativa do advogado
pesquisador importante. Como o Iphan no Ceará possui apenas um
especialista em culturas e modos de vida do passado a partir da análise
de vestígios materiais, para estudar as sociedades já extintas, através
de seus restos materiais, sejam estes móveis ou imóveis, curiosos e
apaixonados pelo tema, como Valdecy Alves, auxiliam de forma
significante nos trabalhos preliminares, evitando deslocamentos
desnecessários. “O Iphan recebe com frequência esse tipo de material
para apreciação”, completou.
Apesar da análise da representante do Iphan, Valdecy Alves disse não
se sentir desestimulado. Ele pretende apresentar sua pesquisa a outros
especialistas. Afirmou que, se for necessário, buscará auxílio no
exterior. Ele já conheceu, no início do ano, alguns dólmens famosos,
como o de Stonehenge, na Inglaterra, um lugar sagrado feito de pedras,
uma espécie de templo religioso e calendário astronômico com milhares de
anos. Ele garante ter encontrado cinco dólmens em Senador Pompeu.
Acredita existirem muitos outros. “Com o interesse de algum arqueólogo,
esses achados podem ter mais atenção”, disse.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário Sertão Central
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