Revoltada,
ela acusa o governo municipal de descaso com a população. Além do
marido, moram com ela mais dois filhos e netos. No total são 12 pessoas.
Por conta da escassez de água, uma das necessidades básicas de qualquer
ser humano, o banho, está sendo ainda mais regrado. Sem dinheiro para
comprarem carradas de água o jeito é poupar ao máximo. A água despejada
nas cisternas da vila onde mora só dá mesmo para matar a sede. A
alternativa, na opinião dela, é aumentar o número de viagens do
carro-pipa até as chuvas começarem a cair novamente. Até alguns meses a
desilusão era apenas com o fato a água encanada não passar na porta da
sua casa.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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