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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Politica - Plácido se despede da Câmara Municipal e diz que cumpriu com o papel de vereador



Em seu último pronunciamento de prestação de contas do mandato, o vereador Plácido Filho (PDT), não reeleito para a legislatura 2013/2016, se despediu nessa terça-feira (18) na tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza. Ao garantir que deixa a Casa com a consciência tranquila, Plácido destacou o verdadeiro papel do vereador, que em resumo é o de fiscalizar o Poder Executivo Municipal e elaborar leis para a cidade. O pedetista pediu para que os novos parlamentares, que assumirão a partir de 1º de janeiro próximo, não desvirtuem o papel do legislador.


“A população tem ideia que o vereador manda colocar asfalto nas ruas, que constrói creches e escolas e que ainda é o responsável pela pintura e recuperação de praças. Isso não é verdade. O vereador que assim age está enganando a população, ao se confundir com as atribuições do Poder Executivo. É por isso que ao longo dos anos o Poder Executivo tem manipulado o Poder Legislativo”, comentou Plácido Filho.

Em aparte, o vereador João Alfredo (Psol) elogiou o trabalho de Plácido nos últimos quatro anos e disse que o pedetista “fez um mandato irreparável”. Os vereadores Salmito Filho (PSB) e Marcus Teixeira (PMDB) também elogiaram o desempenho parlamentar de Plácido.

Apesar de ser o recordista em elaboração de projetos, em se tratando de vereadores de primeiro mandato, e de exercer uma fiscalização constante em hospitais, terminais de ônibus e processos licitatórios da Prefeitura, Plácido Filho acredita que não foi injustiçado pela população, ao não ter sido reeleito.
“Ser eleito, ou não, faz parte do processo democrático. O importante não é quem fica ou quem sai, mas como se fica e como se sai”, ressaltou.

Vamos nós – Para a maioria dos vereadores, Plácido foi a grande revelação na legislatura 2008/2012, mas trabalhou demais para o mandato e não atentou que suas lideranças políticas nos bairros estavam com dificuldades para passar para a população a importância da sua atuação parlamentar. Já os especialistas acreditam que o PDT teria sido o responsável pela não reeleição de Plácido. O partido não conseguiu transferir os votos do então candidato a prefeito Heitor Férrer para os candidatos à Câmara Municipal. Além disso, o PDT se equivocou na filiação de Didi Mangueira, que chegou ao partido sem nenhuma identidade ideológica com o PDT, mas com um recall eleitoral de mais de oito mil votos na eleição de 2008. O partido acreditou que Didi Mangueira poderia colaborar com uma terceira ou quarta cadeira na Câmara Municipal, mas o candidato acabou por ocupar uma das duas cadeiras que já existiam para o PDT, além de “enterrar” candidaturas em potencial, como a de Márcio Lopes, além do próprio Plácido.


Postada:Gomes Silveira
Fonte:Eliomar de Lima

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