João Alfredo, porém, destacou que a análise dos dados é técnica e unicamente explanação das informações presentes nos demonstrativos contábeis encaminhados à Casa Legislativa. “Não estou fazendo análise nem dos oito anos da [ex] prefeita [Luizianne Lins], nem tão pouco dos últimos quatro anos de sua gestão. A análise é referente à prestação de contas de 2012”, salientou.
No
mesmo documento, também, foi observado um maior gasto com a Saúde, que
atingiu o valor de R$ 1,2 milhão, representando 29,29% do total das
despesas do Município, em 2012. Segundo ressaltou, o elevado gasto pode
ser explicado devido à ampla rede de hospitais secundários, além das
despesas com o Instituto Doutor José Frota (IJF), com uma despesa de R$
259 milhões. Ele, inclusive, solicitou um debate sobre o assunto, uma
vez que quase 50% dos pacientes atendidos no IJF são oriundos do
interior e, portanto, é preciso uma colaboração maior do Governo do
Estado.
RESTO A PAGAR
Quanto ao resto a pagar, que no início do ano causou embate entre a gestão anterior e a nova administração sobre um montante deixado de R$ 375 milhões de despesas que não foram empenhadas, João Alfredo ressaltou que, se as despesas forem reconhecidas pelo Município, houve uma “mágica contábil” da administração petista para garantir a disponibilidade de caixa, segundo demonstra a prestação de conta de 2012. Na prática, isso significa que tal fato fere o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em defesa da ex-prefeita, o vereador Deodato Ramalho (PT) disse que as perdas de recursos envolviam recursos oriundos do Ministério do Turismo, que, além da crise que atingiu o então ministro Pedro Novais e levou a presidente Dilma Rousseff a suspender os repasses, houve as eleições municipais de 2012 e, por conta do embate local entre PT e PSB, novamente os recursos do Ministério, controlado pelo PMDB, tornaram mais escassos.
Quanto ao resto a pagar, que no início do ano causou embate entre a gestão anterior e a nova administração sobre um montante deixado de R$ 375 milhões de despesas que não foram empenhadas, João Alfredo ressaltou que, se as despesas forem reconhecidas pelo Município, houve uma “mágica contábil” da administração petista para garantir a disponibilidade de caixa, segundo demonstra a prestação de conta de 2012. Na prática, isso significa que tal fato fere o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em defesa da ex-prefeita, o vereador Deodato Ramalho (PT) disse que as perdas de recursos envolviam recursos oriundos do Ministério do Turismo, que, além da crise que atingiu o então ministro Pedro Novais e levou a presidente Dilma Rousseff a suspender os repasses, houve as eleições municipais de 2012 e, por conta do embate local entre PT e PSB, novamente os recursos do Ministério, controlado pelo PMDB, tornaram mais escassos.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:O Estado
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