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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Renan Calheiros e Henrique Alves - Dirigentes de Câmara e Senado buscam pauta antidesgaste

O objetivo dos peemedebistas é aproveitar o protagonismo no Congresso para ditar a agenda de debates no Brasil
Alves e Renan: agenda positiva para aliviar pressão


Na retomada dos trabalhos do Congresso após o carnaval,
os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e do Senado, Renan Calheiros (AL), pretendem usar os cargos para criar agenda que os tire da defensiva e projete positivamente o PMDB. Os dois são alvos da Justiça. Alves é acusado de enriquecimento ilícito e Renan foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.

A ideia de ambos é aprovar projetos que reduzam a burocracia, incentivem a economia e redistribuam recursos arrecadados para beneficiar estados e municípios. Antes disso, terão de zerar as pendências herdadas da gestão passada, como a votação de vetos, do Orçamento de 2013 e 23 medidas provisórias.

O partido do vice-presidente, Michel Temer, está convicto de que a vitrine conquistada com o comando das duas Casas pode transformar-se em vidraça caso não consiga avançar em votações que ajudem a melhorar a imagem do parlamento na sociedade.

“Queremos ser conhecidos como o partido que destravou o Brasil, ou quem pagará a conta seremos nosso partido, e não todos os parlamentares que também são igualmente responsáveis”, resume o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). “É oportunidade ímpar de afirmação do partido e Renan e Henrique estão determinados em fazer de suas gestões um marco para o Congresso”, diz o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO).

No topo da lista de desejos para a pauta deste ano está a complexa rediscussão do pacto federativo. O objetivo é enfrentar polêmicas como a unificação do ICMS com o fim da guerra fiscal, a renegociação de dívidas dos entes federados com a União, a definição de novos critérios para o Fundo de Participação de Estados (FPE), além de solução definitiva para a partilha dos royalties do petróleo.

Outro assunto no qual os peemedebistas prometem se envolver é a reforma política. O objetivo é aprovar até setembro mudanças possíveis de serem aplicadas já em 2014. Há intenção de impedir coligações proporcionais, o que poderia gerar, a longo prazo, a redução do quadro partidário. Também agrada ao PMDB a ideia de unificar as eleições, mas falta consenso sobre possível ampliação ou encurtamento do mandato de prefeitos.

Postada:Gomes Silveira
Fonte:O Povo

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