Guaru e Danilo Rios aparecem como as opções mais imediatas para dotar o time de um articulador com a 10Após a queda para a Série C, a cada ano, o Fortaleza procurou um meia para chamar de seu. Um articulador de jogadas que pudesse virar xodó da torcida e ao mesmo tempo contribuir para o retorno à Série B. Hoje, há duas opções disputando essa condição no clube: Guaru e o recém-chegado Danilo Rios.
Guaru vem sendo o titular, mas buscando se afirmar com atuações mais regulares. Enquanto isso, Danilo Rios se apresenta como opção fotos: Fabiane de Paula/Kiko Silva
O técnico Luiz Carlos Martins já vinha pedindo um meia canhoto, pois dizia: "temos o Guaru nessas condições". Entretanto, o treinador não quis incluir nessa lista o meia Alex Maranhão, que já vem treinando normalmente com bola após passar seis meses se recuperando de uma cirurgia no ligamento cruzado. Além dele, Guilherme Lazaroni, outro também indicado pelo técnico antecessor, Hélio dos Anjos, atua na mesma função.
Martins ainda não definiu qual o seu meio campo ideal. Vale lembrar que o Tricolor do Pici tem outros meias, como Erivélton, que estava com dengue, e Edinho, que foi a revelação do time no Estadual. Ambos precisam reunir condições físicas para voltar a ser utilizados pelo treinador tricolor.
"O Guaru é um grande jogador. Eu acompanho ele desde jovem, no Bahia. Na época, eu era das divisões de base. É um cara que respeito. Ele está nos ajudando muito e vai nos ajudar ainda mais", elogiou Danilo Rios. Este tem um julgamento pessoal do seu trabalho: "Sou um meia e minha qualidade maior é o passe", disse Rios.
Boa atuação
No empate em 2 a 2 contra o Brasiliense, Guaru cobrou algumas faltas - sua especialidade - da entrada de área, mas não conseguiu converter em gol. Colaborou com vários passes importantes, mas cansou e acabou sendo substituído pelo recém-chegado Danilo Rios.
Este buscou arriscar de longe e apareceu mais diante da torcida, deixando uma dúvida sobre quem vestirá a camisa 10 no jogo de domingo, contra o Treze, no Estádio Presidente Vargas de Campina Grande, Paraíba.
Em 2010, a torcida depositava grande confiança em Paulo Isidoro. Com ele, pelo menos o time se tornou tetracampeão estadual. Chegado o ano de 2011, desembarcou no Pici o meia Carlinhos Bala, que na verdade, atuava como meia-atacante.
No ano seguinte, foi a vez de chegar Geraldo, contratação de grande impacto, pelo trabalho que realizou no acesso do Ceará Sporting para a Série A do Brasileiro. Ele fez boa campanha na Série C, quase conseguindo o acesso, mas não completou a missão, com o retorno à Segundona. Na sua época, outro meia, canhoto, disputou a posição com Paulo Isidoro, no caso, Alex Gaibu, mas não chegou a ser o titular absoluto da posição.
Em 2013, o meia Guaru, de 32 anos, retornou ao clube - passara pelo Pici em 2005 - bastante referendado pelo então técnico Hélio dos Anjos. Já marcou cinco gols com a camisa tricolor na Série C do Brasileiro, mas a torcida ainda faz restrições ao seu trabalho.
Dos novos contratados pelo Fortaleza, o único que está aguardando regularização é o lateral-esquerdo Adriano Chuva. Ele vem participando dos coletivos, mas está ansioso pela estreia.
Pênalti
O atacante Waldison, que marcou os dois gols do Fortaleza contra o Brasiliense - o segundo de pênalti - procurou ontem esclarecer o fato de ter insistindo em cobrar a penalidade, mesmo com o artilheiro da Série C, Assisinho, pedindo para cobrar. "Foi bom perguntarem sobre isso para que eu esclareça. Não houve discussão entre mim e o Assisinho para cobrar a penalidade. ´Nós temos um revezamento por jogo para cobrança de pênaltis e aquele era o meu", disse o jogador.
O Leão enfrentou ontem o time de jogadores sem clube do Sindicato dos Atletas e venceu por 2 a 0, dois gols do centroavante Marciel.
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Fixo
Gomes Silveira
Da Redação
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