A maioria dos motoqueiros que participam do evento religioso paga promessas por acidentes sofridos ao longo dos tempos fotos: Antonio Carlos Alves
Para quem acompanha todo o percurso na garupa de uma moto, a sensação é que de que a aventura se mistura à fé e emoção. É preciso muita cautela até avistar a cidade que, ainda, não está preparada para receber tanta gente em um só dia.
Tranquilidade
"Essa foi uma das mais tranquilas romarias já realizadas pelo nosso grupo, estamos muito contentes com isso"
Edson Maia
Coordenador da Moto-romaria.
Cura
Os motoqueiros invadiram a terra da fé em busca da cura e acerto de contas com o santo. Foi o caso da dona de casa Francisca Maria Félix de 54 anos, que veio de Sobral pagar uma promessa em intenção de seu filho Ezequiel Félix, de 48 anos, que sofreu um acidente de moto. “Ele está internado, com as duas pernas quebradas, um braço e uma pancada muito forte na cabeça, mas pediu que eu viesse a Canindé pedir a São Francisco pela sua recuperação”, afirmou Francisca Félix.
Segundo um relatório
da Universidade Federal do Ceará (UFC), a maioria dos motoqueiros que
participam do evento religioso vem pagar promessas por acidentes
sofridos ao longo dos tempos. Exemplo maior é Edson Peixoto Maia,
idealizador da moto romaria. Ele sofreu um acidente em 1984, na Avenida
da Abolição, em Fortaleza. Depois da promessa, começou a preparar o
trajeto que, hoje, tornou-se o maior do mundo. Um dos momentos mais
marcantes foi a “bênção dos capacetes”.
A cidade de 40 mil
habitantes ficou pequena para o grande número de visitantes – 300 mil
somente ontem. O comércio enfrentou dificuldade para atender à demanda.
Os espaços de venda ficaram pequenos. Todas as ruas, praças, avenidas,
lanchonetes, restaurantes, churrascarias, hotéis ficaram tomados. “Sem
dúvida, é o dia de maior movimento fora de época de Canindé”, afirma o
empresário Walter Mariano, que aumentou seus negócios em 35%. As
prefeituras de Caucaia, Maranguape, Caridade e Canindé deixaram
ambulâncias de plantão nos principais pontos de ida e vinda do cortejo.
Sugestão de Reportagens para o Central Quixadá - (88) 9669 4755 Tim, (88) 9202 6830 Claro e ou (88) 8818 8647 OI ,(88) 81012265 Vivo e (88)34121595 Fixo
Da Redação
Gomes Silveira
Fonte:DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário