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sábado, 14 de setembro de 2013

Relação com o PSB - Acrísio nega ´ranço´ com a atual gestão

Acrísio Sena e José Maria Castro tiveram suas candidaturas à presidência municipal e estadual do PT lançadas, na manhã de ontem, na Assembleia Legislativa, com o apoio dos deputados Francisco Pinheiro e Artur Bruno. O assunto também foi tema de pronunciamentos dos petistas no plenário da Casa, que abriga, atualmente, todas as três alas em disputa interna na legenda. Acrísio chegou a afirmar que não tem "ranço" com a gestão do prefeito Roberto Cláudio e defendeu diálogo, mesmo enquanto oposição.



Com apoio dos deputados Professor Pinheiro (estadual) e Artur Bruno (federal), Acrísio Sena e José Maria Castro lançaram, na Assembleia, candidatura à presidência dos diretórios municipal e estadual do PT, respectivamente Foto: ALEX COSTA

Antônio Carlos, por exemplo, apoia as candidaturas de Guilherme Sampaio, na estadual e Elmano de Freitas (PT) para a municipal, ambos têm apoio da ex-prefeita de Fortaleza e atual presidente estadual da sigla, Luizianne Lins. Camilo Santana, Rachel Marques e Dedé Teixeira, ligados ao deputado federal e vice-presidente nacional do PT, José Nobre Guimarães, apoiam Davi Barros para o Município e Francisco de Assis para o Estado.

"O PT é um partido plural e o PED (Processo de Eleições Diretas) demonstra isso, tanto que acaba extrapolando o Partido dos Trabalhadores porque vai sair uma perspectiva para as eleições de 2014 de como o PT deve se comportar", disse Antônio Carlos, salientando que será "muito estranho" se algum dos candidatos em disputa se aliem ao projeto tocado pelo prefeito Roberto Cláudio. Segundo ele, há divergências em nível municipal que distanciam os interesses da antiga e da atual gestão.

Alianças

Para Rachel Marques, líder do PT na Assembleia, ainda que a mudança de postura do partido em Fortaleza não esteja em debate, a legenda está aberta a qualquer política de alianças, defendendo, porém, a posição partidária de toda a agremiação. Sabemos que houve acirramentos (nas eleições municipais passadas), mas o PSB está dentro dos possíveis arcos de aliança", diz.

Artur Bruno, que apoia as candidaturas de Acrísio Sena e José Maria Castro, lembrou que a oposição do PT necessita ser feita de forma qualificada e não somente no intuito de se impor contrária às realizações do atual Governo. "A eleição de 2012 demarcou o espaço do PT. Nós perdemos as eleições e devemos fazer oposição. Mas nós queremos que o PT não esteja presente apenas no Parlamento e gestões, mas nos movimentos sociais, fazendo participação política e isso tem perdido fôlego, pois vemos que hoje esses locais não são prioridades para o PT", afirmou Bruno.

Sobre as eleições de 2014, Bruno salientou que a ideia do PT é ampliar os quadros de deputados estaduais, federais, além de estarem na disputa majoritária, com uma vice-governadoria ou ampliar a vaga petista no Senado Federal.

Diálogo

Acrísio Sena afirmou que não tem nenhum "ranço" contra a atual administração do prefeito Roberto Cláudio e afirmou que, como presidente municipal da legenda, ainda que como oposição, tentará dialogar com a gestão para confrontar e pedir celeridade nos projetos.

"Nas urnas, não deu certo e agora vamos exigir as 80 creches e os 52 postos de saúde e que funcionem direito, como foi a grande palavra de ordem. A população espera um PT qualificado que possa apresentar propostas concretas para o Estado crescer", declarou.

Segundo Acrísio, o Governo de Roberto Cláudio "precisa mostrar ainda a que veio", mesmo ponderando que, no primeiro ano, não dá para cobrar tanto. "O Governo atual está longe daquilo que foi proposto. Pelo contrário, aumentou o número de cargos comissionados, tentou esvaziar o IPM e, no caso do Cocó, deveria ouvir outras propostas. As obras de mobilidade, eu creio que ainda estão pelo caminho".

O candidato disse ser prudente aguardar o cenário nacional para tomar qualquer atitude visando às eleições de 2014, já que é ele quem define as disputas estaduais. "Nossa intenção é ter todos os aliados juntos, mas temos que ter várias alternativas, porque não creio que seja prudente ter candidatura própria. Queremos dar suporte à eleição da presidente Dilma", ressaltou.

Sobre a ausência de pronunciamentos em defesa da gestão da ex-prefeita Luizianne Lins, como divulgou o Diário do Nordeste de ontem, o petista lamentou que seus colegas na Assembleia Legislativa fiquem calados diante os ataques contra a antiga administração. "Trazer a Luizianne para o debate é totalmente sem sentido. Seria importante que tivesse essa fala de que o prefeito deslanche ao invés de culpar os outros. Eu não sei a razão dos petistas em ficar calados, mas não tem razão para isso. Eles têm razão e argumentos para dizer o que foi feito pela nossa gestão", disparou.
 
 
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Gomes Silveira
Da Redação
Fonte:DN

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