Quixadá -
A preocupação com a segurança pública na maior cidade do Sertão
Central, Quixadá, está deixando alguns com os nervos à flor da pele,
inclusive representantes de instituições públicas. Após debate sobre a
violência na Câmara Municipal os vereadores resolveram se mobilizar em
busca de soluções. Visitaram o comandante do 9º Batalhão Policial
Militar (BPM), coronel Francisco Paiva. Além das dificuldades
operacionais ouviram do comandante outra dificuldade no combate a
criminalidade na cidade. O prefeito João Hudson Bezerra teria lhe
solicitado para parar as blitz.
A informação do comandante do 9º BPM foi contestada pelo prefeito.
Segundo João Hudson, havia solicitado apenas para que as blitz não
fossem dirigidas exclusivamente aos motociclistas, mas também aos
motoristas de automóveis e utilitários. Ele estava recebendo reclamações
dos motociclistas, principalmente dos mototaxistas. O pedido havia sido
feito no início do ano, antes dos assaltos e homicídios aumentarem na
cidade. Além de ser a favor das operações preventivas, a administração
municipal está disposta a colaborar, acrescentou o prefeito.
Na opinião de policiais, militares e civis, o problema do acréscimo
nos índices de violência na cidade está relacionado a uma série de
fatores. Num deles está a falta de estrutura para realização dos
trabalhos de prevenção. A cidade cresceu e com ele as dificuldades de
tráfego para as viaturas do Ronda do Quarteirão, em número bem inferior
ao necessário para atender os quadrantes e bairros da cidade. O efetivo
policial militar enfrenta o mesmo problema, é bem inferior ao
necessário. Não bastasse isso, todos os assaltos e assassinatos estão
sendo praticados com o uso de motocicletas, tornando praticamente
impossível a perseguição aos criminosos.
Outro grave fator apontado pelos policiais é a conivência de grande
parte da população. Nas blitz, por exemplo, muitos chegam a ligar e
enviar mensagens informando para os “amigos”, onde elas estão sendo
realizadas. Logo o elemento surpresa acaba se transformando numa grande
frustração para a polícia e aborrecimento para quem não foi avisado da
barreira policial. A cada 10 motociclistas abordados pelo menos dois
trafegam de forma irregular, são os dados da polícia. “A polícia precisa
de melhor estrutura e de apoio da sociedade para realizar o seu papel.
Somos agentes da Lei e não a própria Lei”, enfatizou o inspetor Renato
Cosmo.
A curto prazo tanto a Polícia Militar como a Polícia Civil não terão
seus problemas resolvidos. Na PM, viaturas e principalmente efetivo
deverão demorar a chegar. Na Civil, o novo prédio deverá estar à
disposição dos delegados e inspetores somente no próximo ano. A solução
mais rápida é a implantação do sistema de monitoramento da cidade, com
câmeras, e motocicletas para realização dos trabalhos de saturação.
Mesmo assim, a inércia dos administradores públicos e das representações
de classe continua. Blogueiros e políticos se aproveitam da situação em
interesses próprios.
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Da Redação
Gomes Silveira
Fonte:DN
Uma falta de vergonha para a população da maior cidade do Sertão central, pessoas que diziam que iria mudar nossa cidade, sei não viu! Gente vamos acordar para a realidade a cada dia a nossa cidade fica mas e cada vez mais violenta!
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