Eunício Oliveira explicou que qualquer
antecipação desse encontro poderia atrapalhar a gestão do governador
cearense e, por isso, um acordo entre PT, PMDB e PROS decidiu que
qualquer definição será feita pouco antes do início do prazo das
desincompatibilizações.
O senador Eunício Oliveira ressaltou que seu desejo é manter a aliança, mas alegou que é difícil fazer uma previsão para 2014“O PMDB tem uma posição muito clara. Se o governador Cid Gomes pudesse concorrer, o PMDB apoiaria ele sem nenhuma dificuldade. Como ele não pode mais ser candidato, o PMDB quer se reunir até março ou abril, no mais tardar, para saber quem ficará dentro ou fora do jogo”, afirmou.
O senador ressaltou que seu desejo é manter a aliança, mas alegou que é difícil fazer uma previsão desse tipo quando o processo de negociação envolve mais de uma pessoa. “Nosso desejo é manter a aliança. Agora, é muito difícil antecipar quando há mais de uma pessoa participando dessa decisão. Qualquer lançamento precipitado vai atrapalhar a negociação”, defendeu.
Oposição
O senador ainda reclamou que a imprensa esteja colocando o nome dele como oposição ao projeto político do governador Cid Gomes. “Não sou um nome de oposição. Não entendo porque me colocam assim. Eu faço parte desse projeto. Eu ajudei a construí-lo. Estou nele desde 2006. Então, se depender de mim, seremos todos aliados”, esclareceu.
Apesar de tentar rebater especulação de que o PMDB teria procurado o
PSDB para garantir uma futura aliança, caso o governador Cid Gomes venha
a lançar um representante do PROS para a sucessão estadual, Eunício não
negou a existência de conversas nessa linha.O senador ainda reclamou que a imprensa esteja colocando o nome dele como oposição ao projeto político do governador Cid Gomes. “Não sou um nome de oposição. Não entendo porque me colocam assim. Eu faço parte desse projeto. Eu ajudei a construí-lo. Estou nele desde 2006. Então, se depender de mim, seremos todos aliados”, esclareceu.
“Claro que existem conversas em todos os sentidos. Quando políticos se reúnem, o assunto política é o que predomina. Se a aliança não continuar, cada um cuida do seu caminho e vai para a rua achar o que o eleitor pensa disso”, apontou.
A possibilidade de o PMDB se lançar à disputa de 2014 no cargo de vice-governador também foi descartada pelo senador Eunício Oliveira. “O PMDB já indicou o vice lá atrás. Nessa aliança, não tenho condições de deixar o cargo de senador para assumir o cargo de vice-governador”, frisou o peemedebista.
O senador destacou que, mesmo com todas as especulações de quem irá assumir o Governo do Estado a partir de 2015, caberá ao eleitor fazer essa escolha de forma soberana. “Quem define destino de homem público não é cúpula de partido. Meu partido me escolheu como prioridade partidária, mas tudo isso não depende da vontade dos meus companheiros. Quem vai decidir as eleições de 2014 é o eleitor. A única coisa que tenho é o voto e a vontade de ser governador” acrescentou.
Na manhã de ontem, enquanto participava
da solenidade de homenagem ao TCM, o senador trocou palavras com o
presidente da Assembleia Legislativa e um dos cotados para a sucessão de
Cid, deputado estadual José Albuquerque.
O senador assegurou que as informações de que a relação entre o PT e
PMDB estaria estremecida são especulações, destacando proximidade com a
presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. “Como não tem uma
informação reta, as pessoas ficam fazendo milhões de especulações. Minha
relação com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula é de muita
proximidade. Hoje à noite (ontem), participarei de um jantar com os
dois”, informou, que disse não saber a pauta do encontro.
Postada:Gomes Silveira
Edição:Ingrid Lima
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