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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Aliança - PSDB tenta minimizar fala de FHC sobre Campos e Aécio Neves

Segundo o ex-presidente, qualquer um que vença as eleições de outubro é melhor do que manter o PT no poder

Pré-candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) minimizou ontem a interlocutores declaração do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, para quem, entre Aécio e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), qualquer um que vença é melhor do que manter o PT no poder.

“Não estou pensando partidariamente, estou pensando historicamente. Está na hora. O Brasil precisa arejar”, disse ele, em entrevista publicada ontem no blog do jornalista Josias de Souza, colunista do UOL, empresa do Grupo Folha.

Questionado sobre o desempenho de ambos, FHC disse ao blog: “Eu prefiro o Aécio, que tem uma estrutura maior, mais afinidade”. Em seguida, emendou: “Mas acho que Eduardo está tomando posições que são corretas e vai arejar de qualquer maneira”.

Em conversas reservadas, Aécio disse ter visto a fala do ex-presidente como um gesto de aproximação com Campos, e que visa um pacto em um eventual segundo turno.

Nos bastidores, porém, alguns tucanos expressaram o temor de que declarações do gênero disseminem uma lógica do “tanto faz” entre os candidatos que poderia prejudicar Aécio, sobretudo num cenário eventual em que os dois candidatos estejam emparelhados para ver quem chega ao segundo turno.

À reportagem, questionado se a frase dada ao blog era um sinal de descrença em relação as chances de competitividade de Aécio, o ex-presidente afirmou: “Ao contrário. É óbvio que está na hora de mudar (tirar o PT do governo). Acho que Aécio tem mais condições de ganhar. Agora, se por acaso não for assim, que seja alguém da oposição”.

“Do ponto de vista do partido, Aécio tem vantagens. Ele parte de Minas; Eduardo, de Pernambuco. A densidade eleitoral de Aécio é maior, tem um partido mais estruturado. No ponto de partida, é mais provável que seja Aécio”, acrescentou.

Explicações
Escalado para falar em nome do partido, o senador Cássio Cunha Lima (PB) procurou explicar o objetivo da declaração de FHC: “Ele está construindo pontes para uma unidade das oposições no segundo turno. A declaração é lógica sob aspecto político e inteligente do ponto de vista eleitoral”.
O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) foram na mesma linha. Para eles, FHC trabalha para assegurar o apoio de Campos a Aécio no segundo turno. “É o raciocínio de alguém que está diante de uma eleição de dois turnos”, disse Aloysio. (da agência Folhapress)
 
 
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Postada:Gomes Silveira
Edição:Ingrid Lima
Fonte:O Povo

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