Em almoço com alguns dos principais nomes do PSDB, o presidenciável
tucano, senador Aécio Neves (MG), disse ver com preocupação as crises
econômicas na Argentina e Venezuela e criticou o financiamento do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o Porto de
Mariel, em Cuba.
A obra foi inaugurada pela presidente Dilma Rousseff
(PT) na última segunda-feira.
“Finalmente a
presidente Dilma inaugurou a primeira grande obra de seu governo, pena
que em Cuba”, disse o senador a aliados. O Brasil forneceu um crédito de
US$ 802 milhões (R$ 1,92 bilhão) para a construção do porto, que custou
US$ 957 milhões.
Participaram do encontro o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, o deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE), o
ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), o ex-ministro de Relações
Exteriores, Celso Lafer, e o ex-embaixador do Brasil em Washington,
Rubens Barbosa.
Antes do almoço, Aécio se reuniu com Lafer e
Barbosa no apartamento de FHC. O coordenador-geral do programa será o
governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.
Tasso
No
encontro, Tasso Jereissati foi novamente abordado por Aécio para que se
candidate mais uma vez a uma cadeira no Senado pelo Ceará. Ele é tido
pelos tucanos com um nome forte para projetar Aécio no Nordeste, região
do País em que o PSDB tenta ganhar espaço e zona do provável adversário
Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco.
Aécio
enfatizou a possibilidade de candidatura de Tasso, que desconversou
sobre a decisão. “Como ele (Aécio) será presidente, pedi para tirarmos
uma foto com a mão dele no meu ombro”, brincou. O mineiro foi enfático e
afirmou que Jereissati caminha para a candidatura ao Senado. Mas Tasso é
apontado também como um possível coordenador geral da campanha de
Aécio. (com agências de notícias)
Fonte:O Estado
Postada:Gomes Silveira
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