Psol, PCB e PSTU devem estar na mesma chapa na eleição, sendo que o
Psol tende a indicar o candidato ao Governo. Os discursos serão
norteados por críticas generalizadas e pela compreensão de que a gestão
do governador Cid Gomes (Pros) inverteu prioridades, sem atender a
demandas sociais básicas.
“Nossa crítica é ao modelo
como um todo”, diz o ex-presidente estadual do Psol, Renato Roseno, que
disputou o Governo em 2006 e ainda não definiu se concorrerá novamente
este ano. Segundo ele, o modelo econômico baseado na renúncia fiscal e
na atração de grandes projetos se mostrou equivocado e resultou no
aprofundamento das desigualdades no Estado.
Empreendimentos
como o Acquario Ceará serão atacados, assim como desemprego juvenil,
falhas na convivência com a seca e deficiências em saúde e educação. Há
críticas mais diretas ao governador. “O governador virou uma figura
risível do ponto de vista nacional”, diz Roseno, se referindo a
episódios que trouxeram desgaste para Cid, como a contratação de shows, a
polêmica do buffet e o rompimento da adutora de Itapipoca. A presidente
do Psol no Ceará, Cecília Feitoza, reforça críticas ao sistema e diz
que o partido vai levar para o debate eleitoral demandas que se
apresentaram nas manifestações de rua. A proximidade entre Copa do Mundo
e eleições é vista como oportunidade para fazer o descontentamento se
refletir nas urnas. (Marcos Robério)
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Postada:Gomes Silveira
Edição:Ingrid Lima
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