O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse ontem que,
apesar das críticas de alguns peemedebistas ao governo, a maioria do
partido deseja “manter o casamento” com o PT e a presidente Dilma
Rousseff.
Segundo ele, o diálogo é a chave para amenizar a
rebelião entre deputados e senadores da sigla e o Planalto. A declaração
ocorreu na manhã de ontem, durante solenidade em homenagem aos 172 anos
de emancipação política de sua cidade natal, Tietê (143 km de São
Paulo).
Também estiveram presentes o governador Geraldo
Alckmin (PSDB) e o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo) e pré-candidato do PMDB ao governo, Paulo Skaf.
Alckmin assinou um convênio que prevê o investimento de R$ 1,8 milhão
para uma obra de saneamento.
Já Skaf renovou o contrato que
implantou em 2013 o Sistema Sesi (Serviço Social da Indústria) de ensino
no município. A atuação educacional do Sesi e do Senai (Serviço
Nacional da Indústria) deve ser bandeira de campanha.
Temer
afirmou que a mensagem de manutenção da união seria levada ontem para
Dilma, na reunião para tratar da crise com o partido, como forma de
preservar a aliança com o PT.
O encontro ocorreu no Palácio da
Alvorada, residência oficial da Presidência da República, e durou cerca
de duas horas. Após o encontro, Michel Temer deixou o Alvorada sem
falar com a imprensa e se dirigiu para o Palácio do Jaburu, onde se
reuniu com membros do PMDB.
Segundo o senador Eunício Oliveira
(PMDB), que esteve ontem com o vice-presidente da República, uma nova
reunião será realizada hoje com Dilma Rousseff. Em rápida conversa com O
POVO, ele afirmou que não poderia dar mais detalhes sobre o encontro
pois, no momento, participava de uma conversa com a cúpula peemedebista.
A
presidente voltou da Bahia para participar do encontro com
peemedebistas no Alvorada. Antes de se reunir com a petista, Temer se
encontrou no Palácio do Jaburu com os correligionários Renan Calheiros,
Valdir Raup e o próprio Eunício Oliveira, que procura viabilizar sua
candidatura ao Governo do Ceará e enfrenta resistências do Planalto.
Temer disse que somente uma decisão coletiva pode provocar uma mudança significativa no partido.
“Não
é A nem B ou C, nem sou eu quem vai dizer se o partido vai para um lado
ou para o outro. É a convenção nacional que decide para onde vai o
PMDB.”
O Ceará e a crise
Um dos focos da
crise entre PT e PMDB é no Ceará, onde a sigla da presidente Dilma é
pressionada a apoiar o nome do senador Eunício Oliveira ao governo,
quando há um compromisso com o governador Cid Gomes, do Pros, de apoiar
quem ele indicar. Dificilmente, no caso, o peemedebista.
Os
últimos dias foram de troca de farpas entre lideres dos dois partidos
durante o feriado de Carnaval. No mesmo período, aumento muita a pressão
no PMDB para que seja antecipada a convenção partidária ainda para o
mês de março, decidindo sobre o futuro da sigla nas eleições de outubro,
além da possibilidade muito maior, hoje, de o Planalto enfrentar
derrotas em votações no Congresso. (da agência Folhapress)
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Postada:Gomes Silveira
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