O
senador Eunício Oliveira (PMDB) esteve, ontem, conversando com a
presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, em Brasília. Durante o
encontro, foram discutidos assuntos como reforma ministerial e análise
das alianças regionais do PMDB com o governo petista. As lideranças da
legenda, presentes ao encontro, evitaram dar declarações públicas para
não ampliar a crise. Com o objetivo de unificar o discurso, o presidente
nacional da sigla, Valdir Raupp, que já esteve no Ceará defendendo a
candidatura de Eunício Oliveira ao Governo, foi o escolhido para
conversar com a imprensa.
Segundo
ressaltou, integrantes da cúpula do partido vão conversar, depois de
amanhã, com o presidente do PT, Rui Falcão, sobre as alianças nos
estados. Segundo Raupp, há uma possibilidade de o PT abrir mão de lançar
candidatos em até seis estados para apoiar nomes do PMDB. Ele não citou
os estados, embora, nos bastidores, comentasse que a cúpula petista
estaria tentando desestimular candidaturas próprias em Goiás, Paraíba,
Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins. A ideia é fortalecer a
coligação em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff à
reeleição, especialmente com o PMDB.CEARÁ
No Ceará, o impasse diz respeito à candidatura de Eunício Oliveira para o governo do Estado. O senador cearense pretende conquistar o apoio do PT e do Pros, partido do atual governador Cid Gomes, que quer fazer seu sucessor com o apoio de Dilma Rousseff. O arranjo pode passar pelas negociações em Brasília.
Eunício Oliveira participou do encontro, mas não deu declarações à imprensa até a publicação desta edição. A equipe do jornal O Estado também tentou conversar com o senador Valdir Raupp sobre o conflito regional, mas as ligações no telefone celular não foram atendidas.
QUINTA-FEIRA
Devem participar do encontro, na quinta-feira (13) o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e outros integrantes das bancadas dos dois partidos. “Por aí a gente vai avançar e vai “distensionando” essa crise que é normal dentro da vida pública, na política”, afirmou, ao admitir que um dos principais motivos da “tensão” com os petistas são as alianças regionais. Segundo Raupp, a decisão de fazer o encontro foi tomada após conversa dos líderes do PMDB com a presidente Dilma Rousseff.
Segundo Raupp, a presidente se mostrou “aberta” às conversações quanto às alianças regionais. O presidente do PMDB frisou que, em nome da aliança nacional - o partido detém a vice com Michel Temer -, o parceiro preferencial do partido nos estados é o PT. Para Raupp, em relação à tensão da bancada da Câmara, em que alguns integrantes pregam o rompimento da aliança com Dilma, o momento é de “deixar a poeira assentar, dar um tempo”. Ele também disse que não crê que a crise com a Câmara chegue à bancada do Senado.
E MAIS
Sobre a reforma ministerial, o peemedebista negou que o partido esteja fazendo uma “crise artificial”. Segundo ele, a reforma tem “um tempo” e os ministros que são candidatos em outubro têm até 3 de abril para deixarem os cargos.
“O PMDB, como partido, não fica pleiteando (ministérios). A indicação de ministérios é de competência exclusiva da presidente da República”, frisou. Raupp disse que o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), um dos cotados para ganhar uma pasta na Esplanada dos Ministérios, só assumiria um ministério se fosse para ser uma ‘solução’. “(Vital) não seria ministro para desagregar”, destacou. (com informações das Agências).
Danilo diz que ampliação das alianças não solucionará crise
O vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Danilo Forte, afirmou que a sinalização do PT, em abrir mãos de uma candidatura própria em pelo menos seis estados na disputa eleitoral, não é suficiente para diminuir a tensão com o governo federal. Tanto as disputas regionais quanto os espaços na reforma ministerial são considerados como principais pontos de atrito entre o Palácio do Planalto e o PMDB.
“Acho que resolve pontualmente algumas questões regionais. Agora, isso não dá a dimensão do tamanho do PMDB como um todo. O PMDB é muito maior que esses seis estados. E se você levar em consideração, eles representam no máximo 10 ou 15% da convenção”, disse o deputado.
As declarações do vice-líder ocorreram pouco depois de o presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO), dizer que uma das soluções encontradas nas negociações com o PT nos últimos dias era a sinalização de que os petistas abririam mão de candidaturas próprias em Goiás, Tocantins, Alagoas, Paraíba, Maranhão e Rondônia. O Ceará, porém, ficou de fora desta possibilidade. (com informações das Agências)
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Postada:Gomes Silveira
No momento o Eunicio contra o MARCO DA INTERNET ele é o Eduardo cunha-rj não tem a menor chance de se eleger ao governo, eles pensam que é todo mundo que só assiste a globo, desinforma o povo...não voto mais em ninguém do PMDB...
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