Mais de 3 mil profissionais, sendo 1,8 mil garis só ontem,
e 175
equipamentos adicionais - como caminhões, basculantes, pás mecânicas e
varredeiras - foram utilizados, de acordo com a Comlurb.
No Sambódromo, uma equipe de 120 garis realizou a limpeza, retirando
15,5 toneladas de lixo. O Monobloco, que marcou o encerramento dos
grandes desfiles do carnaval de rua, produziu 11,3 toneladas.
Fim da greve
Em uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde de
sábado, a prefeitura fez uma proposta de R$ 1.050 para salário-base
(aumento de 37%), os garis em greve não aceitaram e fizeram uma
contraproposta, de R$ 1.100, que foi aceita pelo governo municipal.
"Pela primeira vez a gente conseguiu ter uma reunião organizada. Cada
dia esse movimento tinha um grupo de representantes diferente. Hoje foi a
primeira reunião formal com eles. Até então não conhecíamos a pauta",
justificou o prefeito sobre a demora em resolver o impasse.
A audiência de conciliação entre a Companhia Municipal de Limpeza
Urbana (Comlurb) e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e
Conservação do Município do Rio, que estava agendada para amanhã, foi
antecipada para o sábado.
Além do aumento do salário, que anteriormente era de R$ 803, sobe também o ticket-refeição, de R$ 12 para R$ 20.
Paes disse que será preciso fazer um "esforço orçamentário", mas que os
garis "merecem". "Eu não escondo que o gari é a alma dessa sociedade.
Não deu pra dar o que eles esperavam, mas foi bastante generoso",
afirmou.
Demissões
Sobre as possíveis demissões, que haviam sido anunciadas, Paes disse
que não pretende mandar ninguém embora, mas que casos específicos
deverão ser analisados.
"Quem não trabalhou será descontado e vai ter que recuperar o tempo
perdido. Se alguém agrediu o gerente, isso será levado em conta. Mas eu
nunca quis demitir garis. Não será ninguém demitido porque participou do
movimento", detalhou o prefeito sobre o procedimento que será adotado
em relação aos garis que aderiram à paralisação.
Estiveram presentes na reunião que definiu o acordo entre governo e a
categoria em greve: o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz; o chefe da
Casa Civil, Pedro Paulo; o procurador-geral do Município, Fernando
Dionísio; presidente do Sindicato de Empregados de Empresas de Asseio e
Conservação, Luciano David Araújo, e o vice-presidente Antônio Carlos da
Silva; o presidente do TRT, Carlos Alberto Araújo Drummond; a vice
Maria das Graças Cabral Viegas Paranho; e a procuradora regional do
Trabalho Débora da Silva Félix.
DA REDAÇÃO DO CENTRAL QUIXADÁ ONLINE
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Postada:Gomes Silveira
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