sábado, 12 de abril de 2014

Politica - Advogado ligado a Renan Calheiros deve ser novo indicado ao TCU


O advogado baiano Bruno Dantas deve ser o novo indicado pelo PMDB para a vaga de ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), apurou a Folha.
O nome de Dantas foi apresentado à Dilma pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante almoço nesta quinta-feira (10).

Inicialmente, os peemedebistas haviam indicado o senador Gim Argello (PTB-DF) para a vaga. Mas, após o próprio TCU ameaçar não empossá-lo, Argello desistiu da indicação.
Diante disso, o PMDB passou a defender um nome técnico para o cargo, que ficou vago esta semana com a aposentadoria do ministro Valmir Campelo.
Dantas ocupa atualmente o cargo de consultor jurídico da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), mas tem longa trajetória no Congresso e é próximo ao PMDB.

Começou como consultor legislativo no Senado ainda em 2003. Afastou-se da função após ser nomeado conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) em 2011. Saiu de lá dois anos depois para ocupar vaga de conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), posto conquistado com apoio de senadores como Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Renan Calheiros.
Desde setembro do ano passado, está licenciado do cargo no Senado. Formado pela UNB, Dantas é mestre e doutor em direito processual civil pela PUC-SP e professor do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público).
Indicação
O indicado ao TCU tem de ser sabatinado e sua indicação aprovada pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). Depois, seu nome tem de ser aprovado no plenário do Senado e da Câmara.
Gim Argello desistiu da indicação ao cargo ontem à noite, depois que o TCU ameaçou não empossá-lo ministro por responder a seis inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) e por ter condenações em primeira e segunda instância na Justiça do Distrito Federal.
A desistência ocorreu no mesmo dia em que a Folha revelou que Argello foi condenado em 2009 por criar cargos em "moldes artificiais" e causar prejuízos à Câmara Legislativa do DF, quando era seu presidente. Argello recorreu ao STJ.



Postada:Gomes Silveira
Fonte:O Estado

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