quinta-feira, 24 de abril de 2014

QUIXADÁ - Em 15 meses de gestão, nenhuma proposta para segurança do plano de governo de João Hudson foi cumprida

collageAssaltos e homicídios são comuns no noticiário do município de Quixadá, no sertão central cearense. Na verdade, o Ceará inteiro vive uma das mais graves crises de segurança de sua história. Fortaleza, por exemplo, foi
apontada recentemente como uma das cidades mais violentas do mundo.
Em 2012, durante apresentação de suas propostas de governo, os dois grupos políticos que disputavam o pleito eleitoral tinham muito a dizer sobre segurança. O programa de governo apresentado pelo então candidato João da Sapataria reconhecia que “Segurança Pública é dever do Estado, conforme o que determina o artigo 144 da Constituição Federal”, mas em seguida acrescentava: “Esse mesmo artigo prescreve que a Segurança é um direito e responsabilidade de todos. Desse modo, o Município, como ente público que é, não poderia se furtar de dar a sua contribuição para o fortalecimento da Segurança em Quixadá, cidade que, há muito tempo, vem sofrendo com o medo por causa da insegurança instalada em todos os cantos do Município.”
A promessa era de trabalho intenso em prol da melhoria da segurança em Quixadá. Passados 15 meses de gestão, nenhuma das promessas relativas a este tema foram cumpridas. Não apenas isto, mas o próprio prefeito se recusou a estar presente em todos os debates cujo tema era a questão da segurança ou que estava diretamente ligado a ela. Os termos do TAC, celebrado com mediação do Ministério Público, no dia da assinatura nem ao menos eram conhecidos pelo prefeito.
Conheça as seis propostas do Programa de Governo do então candidato João da Sapataria apresentado ao povo de Quixadá em 2012:
PROPOSTA 1: Implantação do SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CÂMERAS DE VIGILÂNCIA no município de Quixadá em pontos estratégicos, pois a captação de imagens de várias partes da cidade, certamente inibirá a prática de toda e qualquer conduta contrária a Lei.
A proposta não foi cumprida. Na verdade, foi necessário que o Ministério Público incluísse essa medida nos termos do TAC, tornando a instalação de câmeras de vigilância algo obrigatório para a prefeitura. Mesmo depois de assinar o documento se comprometendo a cumprir o acordo, nenhuma medida em relação a instalação destes equipamentos foi adotada pela prefeitura.
PROPOSTA 2: Aumento do efetivo e reorganização estratégica da guarda municipal, onde integrantes da guarda manterão, por meio de sistema de comunicação moderna, interatividade por 24h com a Polícia Militar, Polícia Civil, DMT e com os operadores do sistema de monitoramento de câmeras de vigilância. 
A proposta não foi cumprida. Avanços tecnológicos, estruturais e organizacionais na guarda municipal e integração com as demais forças de segurança é algo alheio à realidade do município.
PROPOSTA 3: Criação do DISQUE DENÚNCIA, por meio de telefone e internet, para denúncias e reclamações dos cidadãos.
A proposta não foi cumprida. Talvez a mais simples de todas as propostas, a instalação do disque denúncia não foi levada a cabo.
PROPOSTA 4: Iluminação apropriada das vias públicas sem iluminação ou com iluminação precária, pois as ruas ou avenidas escuras favorecem a prática das ações criminosas (“a ocasião faz o ladrão”).
A proposta não apenas não foi cumprida, mas a cada dia que passa a iluminação das vias públicas de Quixadá apresenta problemas maiores. É comum observar trechos sem nenhuma iluminação. Locais escuros, de fato, favorecem a criminalidade.
PROPOSTA 5: Convidar os comerciantes de Quixadá, bem com demais setores e entidades, para juntos avaliarmos e debatermos periodicamente a segurança pública de Quixadá.
A Proposta também não foi cumprida. Não aconteceu em 15 meses de gestão nenhuma reunião proposta pela administração visando debater especificamente a questão da segurança. Não apenas isto, mas o prefeito não compareceu a nenhum debate com este tema. Os termos do TAC, no dia da assinatura, não eram de seu conhecimento.
PROPOSTA 6: Aprimorar os mecanismos de gestão da segurança, através de parceria com os governos Estadual e Federal.
Dificilmente haverá um cidadão que tenha conhecimento de qualquer aprimoramento desta natureza. A proposta permanece uma irrealidade.
É lamentável observar como um assunto tão relevante tem sido negligenciado exatamente por aqueles que fizeram tantas promessas em relação ao tema. A manifestação marcada para acontecer no dia 1º de maio, de iniciativa popular, deverá conter também reivindicações em relação à segurança pública em Quixadá.
A manifestação representa um esforço da população para fazer com que a gestão municipal cumpra realmente com suas promessas de campanha. Ela ocorrerá, inicialmente, em forma de carreata, saindo do posto Belas Artes, às 16 h, e acolherá os manifestantes que desejarem protestar com uma grande caminhada.



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POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;MONÓLITOS POST

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