A eleição para composição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de
Fortaleza, que será no dia 2 de dezembro, foi debatida entre os
vereadores na sessão de ontem. Iniciando a discussão, Acrísio Sena (PT)
defendeu que a nova composição deve ser pensada a partir da união e do
diálogo entre os parlamentares em torno de um projeto que pense o melhor
para a cidade.
O vereador apontou que a renovação da Mesa Diretora da Casa Legislativa
vai dominar a pauta no próximo mês, por isso é preciso debater o
assunto de forma estratégica através do diálogo. Para o petista, a Casa
deve chegar a um consenso.
Segundo Sena, antes de discutir possibilidades de nomes para presidente da Câmara ou os integrantes da Mesa Diretora, é preciso
fortalecer a importância do papel que a Casa Legislativa na cidade. "É nesse espírito que eu acho que a gente precisa discutir o nome que vai assumir a Mesa Diretora, temos que pensar na cidade acima de tudo", opinou.
O vereador diz acreditar que, com base na sua experiência como ex-presidente da Casa, é necessário que se coloquem premissas consensuais entre os parlamentares para iniciar o debate, discutindo o papel de uma Câmara cidadã e interlocutora e que dialogue com diversos setores da sociedade.
De acordo com Acrísio, a Câmara de Fortaleza está à frente de outras legislativas municipais, como as de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, do ponto de vista de responsabilidade fiscal e transparências. Para o petista, deve haver uma retomada da democracia participativa.
Discursos de apoio
Acrísio Sena sustentou ser necessário ter maturidade para eleger por consenso a nova Mesa Diretora, assim como ocorreu no Tribunal de Justiça do Estado com a escolha da desembargadora Iracema do Vale para a Presidência. O pronunciamento de Acrísio motivou discursos de outros vereadores, que chancelaram a tese do petista.
O vice-líder do prefeito Roberto Cláudio na Casa, Didi Mangueira (PDT), corroborou com a união dos vereadores e lembrou o critério de proporcionalidade dos partidos na composição da Mesa previsto no Regimento Interno. Opinou que não deve haver distinção do vereador mais votado para o menos votado.
Adail Jr. (PROS) disse que o sentimento de consenso é o que move todos os vereadores por uma chapa consensual. Evaldo Lima (PCdoB), líder do prefeito, destacou a transparência do parlamento e a busca pela unidade.
Guilherme Sampaio (PT) defendeu ampliar o debate sobre o papel da Casa. "Colocar o debate da direção dessas Casas do nível da construção que fizemos nos últimos anos fazendo a nossa lei orgânica uma das mais democráticas e abertas, a votação aberta de todas as matérias, a regulamentação das nossas atividades, esses debates devem ir ao encontro do que espera e não a deteriorarão da sua imagem", frisou.
John Monteiro (PTdoB) criticou a atual composição da Mesa Diretora. Para ele, os vereadores estão desprotegidos. "Nunca vi um negócio tão desmoralizado, não posso só culpar o presidente (Walter Cavalcante), temos que culpar a Mesa Diretora. Matéria nossa fica engavetada e nem satisfação dão. Nunca vi uma coisa tão desprotegida como está acontecendo, nem reunião de líder tem mais", reclamou.
Debate franco
Fábio Braga (PTN) parabenizou Acrísio Sena por levar o debate franco sobre sucessão ao plenário e afirmou que a instituição precisa ser discutida, pois tem visto a Câmara distante da população. Ele apontou que existem ações individuais de cada vereador, mas sem unidade. "O problema é a instituição Câmara Municipal, o que ela está realizando extra muro, quais os projetos? Não quero que venham com o discurso legalista de legislar e fiscalizar o Executivo", atesta.
O parlamentar enfatizou não adiantar que o vereador cumpra os compromissos com as comunidades, enquanto a instituição fica trancada para a população. "Na nossa Lei Orgânica consta a Tribuna Livre, nesses dois anos só vi usada uma vez essa Tribuna Livre, mostra que o povo está longe da Câmara", disse.
Para Braga, a Casa tem maturidade para escolher uma só chapa consensual para a Mesa Diretora. Ele relembrou a declaração de Carlos Mesquita, na última semana, de que a Câmara precisa reerguer sua imagem. "Temos que repensar a Câmara para o povo e isso exige um verdadeiro debate", pontuou.
Segundo Sena, antes de discutir possibilidades de nomes para presidente da Câmara ou os integrantes da Mesa Diretora, é preciso
fortalecer a importância do papel que a Casa Legislativa na cidade. "É nesse espírito que eu acho que a gente precisa discutir o nome que vai assumir a Mesa Diretora, temos que pensar na cidade acima de tudo", opinou.
O vereador diz acreditar que, com base na sua experiência como ex-presidente da Casa, é necessário que se coloquem premissas consensuais entre os parlamentares para iniciar o debate, discutindo o papel de uma Câmara cidadã e interlocutora e que dialogue com diversos setores da sociedade.
De acordo com Acrísio, a Câmara de Fortaleza está à frente de outras legislativas municipais, como as de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, do ponto de vista de responsabilidade fiscal e transparências. Para o petista, deve haver uma retomada da democracia participativa.
Discursos de apoio
Acrísio Sena sustentou ser necessário ter maturidade para eleger por consenso a nova Mesa Diretora, assim como ocorreu no Tribunal de Justiça do Estado com a escolha da desembargadora Iracema do Vale para a Presidência. O pronunciamento de Acrísio motivou discursos de outros vereadores, que chancelaram a tese do petista.
O vice-líder do prefeito Roberto Cláudio na Casa, Didi Mangueira (PDT), corroborou com a união dos vereadores e lembrou o critério de proporcionalidade dos partidos na composição da Mesa previsto no Regimento Interno. Opinou que não deve haver distinção do vereador mais votado para o menos votado.
Adail Jr. (PROS) disse que o sentimento de consenso é o que move todos os vereadores por uma chapa consensual. Evaldo Lima (PCdoB), líder do prefeito, destacou a transparência do parlamento e a busca pela unidade.
Guilherme Sampaio (PT) defendeu ampliar o debate sobre o papel da Casa. "Colocar o debate da direção dessas Casas do nível da construção que fizemos nos últimos anos fazendo a nossa lei orgânica uma das mais democráticas e abertas, a votação aberta de todas as matérias, a regulamentação das nossas atividades, esses debates devem ir ao encontro do que espera e não a deteriorarão da sua imagem", frisou.
John Monteiro (PTdoB) criticou a atual composição da Mesa Diretora. Para ele, os vereadores estão desprotegidos. "Nunca vi um negócio tão desmoralizado, não posso só culpar o presidente (Walter Cavalcante), temos que culpar a Mesa Diretora. Matéria nossa fica engavetada e nem satisfação dão. Nunca vi uma coisa tão desprotegida como está acontecendo, nem reunião de líder tem mais", reclamou.
Debate franco
Fábio Braga (PTN) parabenizou Acrísio Sena por levar o debate franco sobre sucessão ao plenário e afirmou que a instituição precisa ser discutida, pois tem visto a Câmara distante da população. Ele apontou que existem ações individuais de cada vereador, mas sem unidade. "O problema é a instituição Câmara Municipal, o que ela está realizando extra muro, quais os projetos? Não quero que venham com o discurso legalista de legislar e fiscalizar o Executivo", atesta.
O parlamentar enfatizou não adiantar que o vereador cumpra os compromissos com as comunidades, enquanto a instituição fica trancada para a população. "Na nossa Lei Orgânica consta a Tribuna Livre, nesses dois anos só vi usada uma vez essa Tribuna Livre, mostra que o povo está longe da Câmara", disse.
Para Braga, a Casa tem maturidade para escolher uma só chapa consensual para a Mesa Diretora. Ele relembrou a declaração de Carlos Mesquita, na última semana, de que a Câmara precisa reerguer sua imagem. "Temos que repensar a Câmara para o povo e isso exige um verdadeiro debate", pontuou.
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POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;DN
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