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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Operação lava-jato - CPI da Petrobras cancela depoimento de Youssef


Brasília. A CPI mista da Petrobras cancelou o depoimento do doleiro Alberto Youssef, marcado para amanhã. O presidente da CPI, Vital do Rego (PMDB-PB), disse não fazer sentido manter a fala do doleiro depois que Youssef enviou ofício à comissão de inquérito declarando que permanecerá calado na CPI. Vital disse que sugeriu a realização de sessão secreta para o depoimento de Youssef, mas a defesa
do doleiro manteve a disposição dele em não falar pelo acordo de delação premiada que firmou com a Justiça Federal.
"Fazer uma mobilização enorme de transporte para ele ficar calado é contraproducente. Ao contrário do Paulo Roberto (ex-diretor da Petrobras), em que tinha uma expectativa dele falar, o Youssef se antecipou e disse que não vai falar nada. Fiz uma consulta aos líderes e decidi pelo cancelamento", afirmou.
A oposição considera essencial o depoimento do doleiro, especialmente depois que ele teria dito, segundo a revista Veja, à Polícia Federal e ao Ministério Público que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ambos do PT, tinham conhecimento do esquema de desvio de dinheiro na Petrobras. Vital disse que vai remarcar o depoimento de Youssef para depois da homologação de sua delação premiada com a Justiça.
O doleiro pediu na quinta à CPI para ser dispensado de prestar depoimento com o argumento de que não pode fazer nenhuma revelação aos congressistas sob pena de prejudicar seu acordo de delação premiada. No ofício, ele afirmou que se reservaria ao direito do silêncio mesmo em uma sessão sigilosa.
Youssef também argumentou que a legislação assegura àqueles que firmam acordos de colaboração com a Justiça a preservação de sua imagem - o que não ocorreria numa sessão da CPI.
"O status jurídico de colaborador assegura a Youssef diversos direitos, dentre eles o de ter o seu nome, qualificação e imagem preservados e o de não ser fotografado e filmado, direitos estes que poderiam ser vilipendiados durante uma sessão levada a efeito no bojo da CPMI", diz o documento.
No lugar de Youssef, a CPI vai ouvir o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, que substituiu Paulo Roberto no cargo. Consenza deveria ter falado à comissão na última quarta (22), mas encaminhou atestado médico no dia do depoimento alegando razões de saúde para não comparecer.
A CPI investiga o atestado apresentado pelo diretor para faltar ao depoimento. O atestado, de autoria do médico José Eduardo Castro, não fazia referência aos sintomas nem a doença que acometia o ex-diretor.
Segundo técnicos da comissão, após identificarem a ausência da Classificação Internacional de Doenças (CID) a CPI entrou em contato com a Petrobras para a complementação do dado. Minutos antes do início da reunião da CPI, foi encaminhado um segundo documento informando que Cosenza teve uma crise hipertensiva; o que levantou a suspeita de fraude por membros da oposição.
Empresas contratadas
Após o começo da investigação preliminar iniciada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre as denúncias da operação Lava-Jato, a Petrobras contratou duas empresas privadas para apurar o caso, informou a companhia ontem. Em comunicado, a empresa disse que os contratos foram fechados na sexta-feira e no sábado e que uma das firmas de investigação é americana - a estatal também está sendo investigada pela Security Exchange Commission (SEC), órgão que regula o mercado financeiro nos EUA.
 
 
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POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;DN

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