
Na grande decisão, o Cruzeiro enfrentará o rival Atlético-MG, que eliminou o Flamengo do outro lado da chave no placar agregado por 4 a 3.
O time celeste terá a oportunidade de se isolar como o o maior vencedor
do País na história da Copa do Brasil, com cinco títulos, deixando para
trás o Grêmio, o outro clube tetracampeão da competição.
O Santos saiu na frente logo cedo, em um lindo
contra-ataque. Na jogada Rildo recebeu atrás do meio campo, tabelou de
letra com Arouca, partiu pela ponta esquerda até a entrada da área e
cruzou rasteiro. Gabriel ajeitou para trás, e Robinho chegou batendo de
primeira para abrir o placar aos 2min.
O Cruzeiro precisou de apenas cinco minutos para igualar
o marcador. Ceará recebeu pela direita, fez o que queria com a marcação
de Mena e finalizou para defesa de Aranha, que rebateu para o meio da
área nos pés do artilheiro Marcelo Moreno. Com o gol aberto, o atacante
só teve o trabalho de tocar para as redes livres e empatar a partida.
O Santos sentiu o golpe e demorou para retomar as rédeas
do jogo. O time mandante só conseguiu criar boas chances de gol de novo
aos 34min, quando Bruno Rodrigo afastou mal, Robinho ficou com a sobra e
abriu para Rildo, que chegou cara a cara com Fábio, mas mandou direto
para a linha de fundo.
Santos no comando
A pressão santista deu resultado aos 45min, quando Gabriel cruzou pela
direita, Fábio não conseguiu segurar e Rildo se posicionou para pegar o
rebote. Léo tentou impedir que o santista chegasse até a bola, uma
manobra considerada faltosa pelo árbitro Dewson Fernando de Freitas da
Silva, que apontou para o centro da área e confirmou o pênalti duvidoso.
Gabriel pegou a bola e, na cobrança, deslocou Fábio, recolocando o
clube alvinegro na frente no marcador no lance que encerrou a primeira
etapa.
De volta dos vestiários precisando de pelo menos mais um gol para
avançar, o Santos encontrou dificuldades para manter a pressão na etapa
complementar. Diante de um adversário fechado, o time alvinegro não
encontrava espaços para levar perigo à meta defendida por Fábio. A
primeira oportunidade clara apareceu aos 13min e não foi desperdiçada.
Em um contragolpe puxado por Lucas Lima, Gabriel recebeu pela direita e
deu um cruzamento rasteiro na medida para Rildo, que entrou por trás da
defesa cruzeirense e tocou de primeira para o fundo das redes.
O 3 a 1 dava a classificação para o Santos, mas o
Cruzeiro não desistiu. Em um lance que era aparentemente inofensivo,
time celeste diminuiu a desvantagem e se recolocou em condições de
classificação aos 36min.
O sonho do penta continua
A zaga cruzeirense se viu acuada pelos atacantes
santistas, que pressionavam a saída de bola e dificultavam a criação de
jogadas. Fábio recebeu uma bola recuada pelos seus companheiros de tiem e
foi obrigado a dar chutão para frente. Bruno Uvini tentou ir para o
corte e a sobra ficou na medida para Willian só ter o trabalho de tirar
de Aranha e estufar as redes da Vila Belmiro.
Sem Robinho, que foi substituído sentindo um incômodo
muscular, o Santos ficou sem liderança e experiência no ataque. Partindo
para um abafa final em busca do necessário quarto gol, os comandados de
Enderson Moreira deram espaços para um contragolpe letal do Cruzeiro. A
oportunidade veio no último minuto dos acréscimos, quando Ricardo
Goulart se livrou do único marcador que viu pela frente e virou o jogo
para Willian. Com frieza, o atacante colocou à esquerda do goleiro
santista, fazendo seu terceiro gol em dois jogos contra o Santos e
selando a classificação dos mineiros à grande decisão.
POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;TERRA
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