
A primeira informação do
site do STJD, Superior Tribunal de Justiça
Desportiva é exatamente esta: a de que o Fortaleza pode ser punido por
conta de infrações ocorridas após o jogo em que o Leão empatou em 1x1
com o Macaé e deu adeus ao sonho do acesso à Série B.
O site cita, inclusive, a palavra "horrores" que aconteceram após a
eliminação, fala de violência e laser lançado pela torcida durante a
partida, e arremesso de cadeiras no gramado.
A data do julgamento ainda não foi marcada, mas o post do site do SJTD
também diz que a citação do Leão do Pici ocorreu por manifestação da
Procuradoria do órgão judicante.
Os atletas expulsos na partida, Diego e Bruno Alves, do Macaé e Erick
Flores, do Fortaleza, também foram citados para ir a julgamento pelo
ocorrido.
Torcedor baleado
O site do STJD diz, também, que houve quebra de bilheterias, cadeiras
arremessadas no gramado e torcedor baleado nas cercanias. Entretanto,
conforme informações da Polícia Militar, o torcedor baleado não foi
atingido nas cercanias da Arena Castelão, mas a caminho do Estádio,
portanto, bem distante.
A citação do clube tricolor ocorreu nos artigos 231 (I e III), 191 (I) e
o 184, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que pede a
união de todas as penas a serem aplicadas.
O artigo mais duro para o Leão é o 213, que se refere a "Deixar de
tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens no estádio. O
item III é "lançamento de objetos no campo, cuja pena é multa R$ 100,00
a R$ 100.000,00 e perda do mando de campo de uma a 10 partidas, se o
lançamento de objetos for de elevada gravidade, conforme o CBJD.
Defesa do Leão
O vice-presidente do Fortaleza, Daniel Frota, ponderou alguns aspectos
da denúncia: inicialmente disse que o clube ainda não foi notificado,
oficialmente.
Lembrou que o árbitro da partida, nada relatou sobre os citados
episódios, a não ser o raio laser no jogo. Falou também que não houve
paralisação da partida em momento algum.
"Essa citação é muito estranha, porque existe outro clube que atua na
Arena Castelão e, quando houve insatisfação da torcida dele, explodiram
bomba dentro do estádio e o clube nem foi a julgamento. A Procuradoria
está no seu papel, mas tem gente daqui que fica nos denunciando. Vamos
descobrir quem é", disse.
Este ano, o Leão cumpriu um jogo de portões fechados na Série C, por julgamento idêntico
POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário