Brasília. Na primeira reunião após a reeleição da
Dilma Rousseff, integrantes do PT defenderam mais diálogo com a
presidente para a formação de seu novo mandato. Petistas também
explicitaram o desejo de interferir mais no governo. Ontem, em Brasília,
a Executiva Nacional também decidiu preparar um grande ato para a posse
da presidente no dia 1º de janeiro, para reforçar a ideia de que o
partido conquistou uma vitória legítima nas urnas em 26 de outubro.
No encontro, eles
defenderam que o partido, prestes a completar um ciclo de 16 anos no governo, precisa retomar um discurso mais à esquerda, além de se reformular para o eleitorado.
"Quando a gente fala em ampliar o diálogo, é também reforçar o papel do PT no governo. A presidente já deu ao nosso presidente status maior para participar do governo", afirmou ontem o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Dilma será convidada para a reunião do Diretório Nacional do PT no fim do mês.
Em meio à onda de protestos questionando a vitória da presidente nas urnas, o PT determinou a criação de comissão para preparar um grande ato para a posse da reeleição. Dilma obteve 51,36% dos votos e Aécio Neves (PSDB), 48,36% dos votos.
Serão mobilizados especialmente os movimentos sociais, numa tentativa de reeditar a posse do ex-presidente Lula em 2002. " Tivemos uma vitória significativa, que teve a participação do PT, da juventude, das mulheres e dos que, embora não apoiando todas as nossas medidas, entenderam o que estava em jogo: avançar ou retroceder na linha do neoliberalismo que representava o candidato oponente", disse o presidente da sigla, Rui Falcão.
Ele classificou de "factoide" o pedido do PSDB para uma auditoria especial no resultado das eleições e evitou atacar as manifestações contra a reeleição de Dilma. "Numa democracia, os movimentos e a participação de setores da população, ainda que minoritários, é legitima. Mas nós também estamos conclamando nossa militância para atos em defesa da democracia e da reforma política", disse.
Congresso
O PT também defendeu lançar um nome para a Presidência da Câmara, em contraposição a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pré-candidato. Os nomes e a data de anúncio da candidatura ainda serão definidos.
No encontro, o ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) lembrou as dificuldades na relação com o novo Congresso, que se tornou mais pulverizado, com 28 partidos na Câmara.
O governo ainda não fechou , por exemplo, proposta para votar o projeto que modifica o indexador da dívida de Estados e municípios com a União. O impasse se dá porque o Planalto não aceita que a proposta tenha efeitos retroativos, o que poderia causar perda de arrecadação para a União.
defenderam que o partido, prestes a completar um ciclo de 16 anos no governo, precisa retomar um discurso mais à esquerda, além de se reformular para o eleitorado.
"Quando a gente fala em ampliar o diálogo, é também reforçar o papel do PT no governo. A presidente já deu ao nosso presidente status maior para participar do governo", afirmou ontem o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Dilma será convidada para a reunião do Diretório Nacional do PT no fim do mês.
Em meio à onda de protestos questionando a vitória da presidente nas urnas, o PT determinou a criação de comissão para preparar um grande ato para a posse da reeleição. Dilma obteve 51,36% dos votos e Aécio Neves (PSDB), 48,36% dos votos.
Serão mobilizados especialmente os movimentos sociais, numa tentativa de reeditar a posse do ex-presidente Lula em 2002. " Tivemos uma vitória significativa, que teve a participação do PT, da juventude, das mulheres e dos que, embora não apoiando todas as nossas medidas, entenderam o que estava em jogo: avançar ou retroceder na linha do neoliberalismo que representava o candidato oponente", disse o presidente da sigla, Rui Falcão.
Ele classificou de "factoide" o pedido do PSDB para uma auditoria especial no resultado das eleições e evitou atacar as manifestações contra a reeleição de Dilma. "Numa democracia, os movimentos e a participação de setores da população, ainda que minoritários, é legitima. Mas nós também estamos conclamando nossa militância para atos em defesa da democracia e da reforma política", disse.
Congresso
O PT também defendeu lançar um nome para a Presidência da Câmara, em contraposição a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pré-candidato. Os nomes e a data de anúncio da candidatura ainda serão definidos.
No encontro, o ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) lembrou as dificuldades na relação com o novo Congresso, que se tornou mais pulverizado, com 28 partidos na Câmara.
O governo ainda não fechou , por exemplo, proposta para votar o projeto que modifica o indexador da dívida de Estados e municípios com a União. O impasse se dá porque o Planalto não aceita que a proposta tenha efeitos retroativos, o que poderia causar perda de arrecadação para a União.
POSTADA;GOMES SILVEIRA
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