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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

POLITICA - Eduardo Cunha afirma que não irá se submeter ao Planalto

Segundo o jornalista Fernando Rodrigues, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) declara que não pretende ser submisso ao Palácio do Planalto. “Não sou candidato de oposição nem quero ser candidato de oposição. Mas também não quero ser um candidato
submisso ao governo. Quero apenas construir uma relação de respeito com o governo e com a oposição”, disse na manhã desta segunda-feira,10, o candidato a presidência da Câmara.
A entrevista foi concedida pouco antes de Eduardo se encontrar hoje cedo com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que deverá apoiá-lo  na disputa da presidência da Câmara em 2015.

O CARGO
A Presidência da Câmara é um posto muito disputado por exalar poder político. É o terceiro cargo na República. Quando se ausentam a presidente e o vice, quem assume o Palácio do Planalto é o chefe da Câmara dos Deputados.
Os presidentes da Câmara e do Senado controlam orçamentos gigantes e têm o poder absoluto para formular a pauta de votações da Casa. Se há um pedido de cassação de mandato ou de impeachment presidencial, quem decide em grande parte o rito processual é o presidente da Câmara. O Palácio do Planalto tem reclamado da antecipação do processo de sucessão na Presidência da Câmara.
RESISTÊNCIA
Cunha enfrenta problemas dentro do seu próprio partido. O presidente nacional do PMDB, Michel Temer, que também é o vice-presidente da República, ficou irritado com uma entrevista que Cunha concedeu ao programa “Poder e Política”, em outubro.
Na entrevista, Cunha disse que Michel Temer, se perdesse a eleição presidencial na chapa com Dilma Rousseff, “dificilmente” teria “condição política de conduzir uma participação no governo [de Aécio Neves]. Mas também não teria condição dentro do PMDB de levar o PMDB para a oposição se a bancada está dividida, está rachada; se dentro dos Estados os apoios políticos estão rachados”.
Michel Temer teria interpretado a declaração de Cunha como uma tentativa de derrubá-lo da presidência do PMDB, iniciado um processo para tentar dinamitar a pretensão de Cunha de ser presidente da Câmara.
O Planalto fica espremido em meio a um dilema: avança mais para destruir as pretensões de Cunha (e se arrisca aí a ter um inimigo eterno no caso de vitória do peemedebista) ou tenta fazer algum acordo de procedimentos a partir de já.
O dilema enfrentado pelo planalto é se deve avançar mais para destruir as pretensões de Cunha (e se arriscar a ter um inimigo eterno no caso de vitória do peemedebista) ou tentar fazer algum acordo de procedimentos a partir de já.

POSTADA;GOMES SILVEIRA
FONTE;CEARÁ AGORA

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