
Ontem, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) disse que os salários do magistério devem ter aumento de 13,01%. A estimativa tem como base os critérios adotados anteriormente
pelo Ministério da Educação (MEC).
Com o ajuste, o salário inicial dos professores de escola pública, com formação de nível médio e jornada de trabalho de 40 horas semanais, será de R$ 1.918,16.
O cálculo está previsto na Lei do Piso, que vincula o aumento ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. Se, por um lado, existe a demanda de um piso cada vez maior, que garanta atratividade à carreira, por outro, há dificuldade, principalmente dos municípios, na manutenção dos salários.
De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o novo piso significará um aumento de cerca de R$ 7 bilhões nos gastos dos municípios. "Ninguém é contra o piso", justifica, "mas o problema vem se acumulando, está tirando muito qualidade da educação. Não tem dinheiro para reformar as escolas, dar infraestrutura", argumenta.
O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do Ministério da Educação. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451; em 2013, passou para R$ 1.567; e, em 2014 foi reajustado para R$ 1.697,39. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012.
Em publicação no próprio site, a Confederação pede ao ministro Cid Gomes "sensibilidade para resolver o problema do reajuste do piso".
Para o diretor de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo, o reajuste é necessário para cumprir o Plano Nacional de Educação, que prevê equiparar o rendimento médio dos professores ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência do plano.
"Esse reajuste é importante para alcançar a meta do PNE. Tem que valorizar a educação e os profissionais", diz Araújo, enfatizando que muitos governadores afirmaram que o compromisso com a educação é forte.
Avaliação
Cid Gomes disse ontem que pretende avaliar os professores, mas que qualquer ação deverá ser feita por opção própria. "Qualquer ação que tenha por objetivo avaliar professores, ela deverá ser feita por opção do professor, e aí deve-se imaginar alternativas, estímulos que levem os professores a fazerem esse tipo de avaliação", afirmou.
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POSTADA;GOMES SILVEIRA
COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO DO NORDESTE
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