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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

LAVA-JATO - Cunha nega participação em esquema de desvios

São Paulo. O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou ontem que a citação de seu nome no âmbito da operação Lava-Jato, que investiga desvios na Petrobras, é uma "tentativa política de atacar" sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. Em sua conta no Twitter, Cunha negou envolvimento com o esquema e disse que não admitirá prejuízos à sua campanha, que passa por Rio Branco, Boa Vista e Manaus. "No momento em que defendo a Câmara independente, aparecem aqueles patrocinados não sei por quem a divulgar parcialmente fatos inexistentes", escreveu na rede social.

Segundo reportagem do jornal "Folha de S. Paulo", o Ministério Público Federal vai pedir aval ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Cunha. O nome do parlamentar foi citado no depoimento do policial federal Jayme de Oliveira Filho, que fazia entregas de dinheiro pelo doleiro Alberto Youssef. O policial afirmou que teria levado valores ao deputado em sua casa no Rio de Janeiro.
Eduardo Cunha afirmou que não conhece Jayme nem o doleiro Youssef, que o condomínio citado no depoimento pelo policial não é o dele e que o advogado do investigado na Lava-Jato teria feito uma petição para esclarecer o endereço. "Repito: não conheço o cidadão, não fui acusado de nada e meu endereço é outro, completamente diferente", escreveu. Segundo o parlamentar, em depoimento, o policial fala que "ouviu dizer" que o endereço é do deputado, mas não pode afirmar que entregou o dinheiro a ele.
O parlamentar reforçou ainda que não conseguirão constrangê-lo com "a divulgação de fatos inexistentes" e reafirmou inocência. "Não devo, não temo nada, o fato não existe e nem acusação tem".
Cunha disse que vários de seus apoiadores foram procurados por defensores de "outra candidatura" para avisar que haveria uma "bomba" contra ele. "Se a pólvora da bomba deles é dessa qualidade, será tiro de festim na água", disse. "É lamentável que oponentes meus usem desse expediente baixo tentando me desqualificar", completou.
Candidatura
O peemedebista disse que manterá sua candidatura, mas em quase 30 mensagens postadas no Twitter não apontou diretamente quem estaria por trás do que classificou de ação política para atacar sua campanha.
Desde o início da corrida, ele tem enfrentado resistências do Planalto e usa como principal bandeira para conquistar o cargo máximo da Câmara a independência do Parlamento. Os adversários de Cunha são Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Julio Delgado (PSB-MG).
Inquéritos
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve pedir a abertura de inquéritos e apresentar denúncias contra os envolvidos no esquema que têm foro privilegiado na primeira semana de fevereiro, quando forem reabertos os trabalhos do Supremo.
Denúncias serão apresentadas contra os que o Ministério Público considera ter provas de participação no esquema. Já os inquéritos serão abertos contra aqueles que têm contra si somente indícios de participação em transações criminosas - Cunha está neste segundo grupo.
A partir do pedido de abertura de inquérito, caberá ao relator da Lava-Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, aceitar ou não o início das investigações.
A aceitação do inquérito não significa culpa. Somente após as investigações e o processo no STF, os acusados serão inocentados ou condenados por eventuais crimes.
Empresa não é de fachada, diz estatal
São Paulo. A Petrobras nega que a Transportadora Gasene, criada em 2005 como Sociedade de Propósito Específico (SPE), seja uma "empresa de fachada" e informa que se trata de uma integrante de modelo de negócio mundialmente utilizado, de project finance. A estatal também acrescentou que a existência da Gasene sempre foi informada nos balanços da Petrobras.
O comunicado divulgado pela empresa, é uma resposta às matérias do jornal O Globo, publicadas nos dias 4, 5 e 6 de janeiro, e explica que o modelo de negócio constitui em uma empresa com objetivo específico de captar recursos para implantar projeto e de individualizar custos, receitas e resultados.
Na nota, a Petrobras informa que o Santander foi contratado como estruturador do projeto e foi criada a PB Bridge Trust 2005, com sede em Nova Iorque, para ser sócia da Gasene Participações Ltda, com 99,99%. O outro 0,01% era detido por Antonio Carlos Pinto de Azeredo, sócio e administrador da Domínio Assessores, que prestou serviços de contabilidade e administração tributária para a Transportadora Gasene.
A companhia diz que não houve irregularidade no endereço da SPE como o mesmo do escritório da Domínio, já que o presidente era Antônio de Azeredo. "Não se trata de 'laranja' ou 'empresa de fachada'. Muito pelo contrário, pois tudo estava de acordo com o que prevê a lei das sociedades anônimas", esclareceu a Petrobras, em comunicado distribuído terça-feira (6).
A Petrobras também negou sobrepreço de 1.800% sobre o custo da Gasene e afirmou que o custo total realizado desse empreendimento foi 20% acima do valor contratado originalmente.
A empresa informa que o incremento de custos é admissível para uma obra desse porte e ocorreu "a custos adicionais decorrentes de dificuldades de travessias". A Petrobras ressaltou ainda que o custo final da obra ficou dentro da métrica mundial.


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POSTADA:GOMES SILVEIRA
COM INFORMAÇÕES DO DN

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