Presa havia seis dias em decorrência de investigações da Operação Lava Jato, Marice Correa Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, foi solta na tarde de ontem. Ela estava nas dependências da Polícia Federal, em Curitiba (PR).Marice foi liberada por ordem da Justiça, após surgirem dúvidas
se de fato é ela quem aparece em um vídeo de uma agência bancária, até então considerado uma prova de que ela realizava depósitos na conta da mulher de Vaccari, Giselda Rousie de Lima.
De acordo com as investigações, a cunhada é suspeita de auxiliar Vaccari para operacionalizar a propina destinada ao PT, no esquema de desvios de recursos da Petrobras. Ela nega as acusações.
O Ministério Público Federal identificou que era Marice quem aparecia nas imagens nas agências bancárias, e a acusou de ter mentido em depoimento à polícia sobre nunca ter feito depósitos na conta da irmã Giselda.
Sem dúvidas
O juiz federal Sergio Moro chegou a afirmar que a imagem “não deixava margem para dúvidas”. Porém, segundo o advogado de Marice, Claudio Pimentel, quem aparece no vídeo é a própria Giselda, que se parece muito com a irmã.
Em despacho, Moro decidiu que, “enquanto se aguarda a elucidação completa da questão”, iria revogar a prisão da cunhada.
“Foi um erro”, declarou Pimentel à imprensa, ao deixar a sede da Polícia Federal em Curitiba nesta quinta. “Mas eu não tenho postura de confronto. A Justiça e o Ministério Público fizeram o papel deles, e eu fiz o meu. Felizmente isso foi corrigido e ela está indo para casa.”
Marice deixou o local acompanhada do advogado. Ela não falou com a imprensa. O vídeo ainda vai passar por perícia da Polícia Federal.
MPF mantém posição
O Ministério Público manteve seu posicionamento em favor da prisão de Marice. Os procuradores afirmam que as circunstâncias da sua viagem ao Panamá, às vésperas de sua prisão, não foram totalmente esclarecidas (ela sustenta que estava em um congresso).
Além disso, dizem que sua explicação sobre a origem dos recursos para comprar um apartamento, por R$ 240 mil, que foi revendido depois à construtora OAS por um preço acima do valor de mercado.(das agências)
Saiba mais
Delator da Operação Lava Jato, o acionista da Toyo Setal Augusto de Mendonça Neto afirmou à CPI da Petrobras ontem que a corrupção era “generalizada” nos contratos da diretoria de Serviços, à época comandada por Renato Duque.
Disse, porém, que ela não atingiu todos os empregados da Petrobras e que, até onde sabia, restringia-se a três ex-funcionários: Duque, o ex-gerente Pedro Barusco e o ex-diretor Paulo Roberto Costa.
Dois presos na Operação Lava Jato foram transferidos ontem da carceragem da Polícia Federal em Curitiba para o sistema penitenciário do Paraná.
Dario de Queiroz Galvão Filho, diretor-presidente e membro do conselho de administração do Grupo Galvão, e Guilherme Esteves de Jesus, lobista, chegaram ao Complexo Médico-Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, na tarde desta quinta.
Eles estão presos preventivamente desde o dia 27 de março, acusados de participar do esquema de desvio de dinheiro na Petrobras.
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POSTADA:GOMES SILVEIRA ,COM INFORMAÇÕES DO O POVO
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