
Em meados de março, a vice-procuradora, que é a responsável pela condução das investigações de autoridades no STJ, pediu abertura de dois inquéritos para investigar o suposto envolvimento de Pezão e Viana no esquema de corrupção da Petrobras, além de suspeitas contra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e o ex-secretário de Cabral Regis Fichtner.
O governador do Acre é investigado pelo suposto recebimento de R$ 300 mil em propina da Petrobras como auxílio para campanha ao governo. A solicitação do dinheiro teria sido feita ao doleiro Alberto Youssef e autorizada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Já Pezão é investigado no mesmo inquérito em que Cabral e Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Rio, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a PGR, Cabral e Pezão agiram juntos, com a contribuição de Fichtner, para receber R$ 30 milhões de empresas contratadas pela estatal para a construção do Comperj. O dinheiro teria sido usado na campanha de Cabral e Pezão aos cargos de governador e vice, respectivamente, do Estado do Rio de Janeiro, em 2010.
Novos esclarecimentos
Wiecko explicou que os governadores já apresentaram esclarecimentos por escrito, mas não descarta a possibilidade de que eles prestem novos esclarecimentos. Serão encaminhados nesta semana novos pedidos de diligências ao ministro Luis Felipe Salomão, relator da Operação Lava-Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Cunhada de Vaccari
A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Corrêa de Lima, prestou depoimento na tarde ontem à Polícia Federal, e negou qualquer tipo de participação no esquema de desvio de dinheiro na Petrobras.
Presa desde sexta (17), ela é suspeita de ser uma emissária do ex-tesoureiro e de ter participação nos desvios da Petrobras. A movimentação financeira dela foi considerada incompatível com sua renda, e há registro de uma entrega de dinheiro por Alberto Youssef a Marice. Em duas horas de depoimento, Marice sustentou que seu patrimônio teve origem lícita, e afirmou que todos os seus bens estão declarados no Imposto de Renda.
Pedido negado
O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, negou na noite de ontem o pedido de liberdade de João Vaccari Neto. O magistrado considerou que, além das delações premiadas, existem "indícios de autoria e materialidade" que reforçam as suspeitas de que o tesoureiro cometeu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Mendonça afirmou que as transferências foram feitas a pedido de Vaccari e os valores foram descontados da propina que deveria ser destinada ao PT.
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POSTADA:GOMES SILVEIRA ,COM INFORMAÇÕES DO DN
Essa investigação está rendendo, focando nas pessoas erradas... Pezão já provou que é inocente várias vezes... vai acabar terminando em pizza pros corruptos.
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