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terça-feira, 5 de maio de 2015

CRISTIANE RENATA - Decisão sobre prisão de mulher sairá até sexta

A decisão sobre o pedido de prisão ou não de Cristiane Renata Coelho sairá até sexta-feira. A afirmação foi feita pelo promotor de Justiça Humberto Ibiapina. Ontem, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) ingressou com denúncia contra a mulher acusada de ter matado o filho de nove anos de idade.
De vítima a suspeita, a ex-esposa do subtenente do Exército Brasileiro (EB) Francilewdo Bezerra Severino, agora é oficialmente ré no processo que trata da morte do filho mais velho do casal. O menino Lewdo Ricardo Coelho Severino, de nove anos, foi assassinado envenenado com chumbinho, agrotóxico proibido utilizado
para matar ratos. A criança ingeriu sorvete contendo o veneno na noite de 10 de novembro do ano passado e morreu, na casa onde a família morava, no bairro Dias Macêdo, em Fortaleza.
O militar também foi envenenado, conforme a Polícia, aos poucos. Contudo, o homem foi socorrido e sobreviveu, mesmo tendo passado uma semana em estado de coma na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Geral do Exército.
De acordo com o promotor de Justiça, não foi fácil chegar à conclusão de que Cristiane teria matado o próprio filho e tentado assassinar o então marido. Segundo Humberto Ibiapina, as provas já obtidas no processo são inquestionáveis.
"A determinação da autoria foi fundamental para que o MPCE chegasse efetivamente à conclusão de que foi a ré culpada na questão dos envenenamentos. Foi um trabalho bastante complicado, pois tivemos que analisar perícia por perícia, DVD por DVD. Foram muitos laudos que tivemos que nos debruçar para chegar à conclusão", afirmou.
Ibiapina destacou, também, os trabalhos feitos pela Polícia e, especificamente, pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) nas apurações.
Image-1-Artigo-1846898-1"É fundamental dizer que o trabalho da Pefoce foi muito bom. Sem o trabalho de análise tanto do local do crime como em relação à questão da reconstituição do crime, tudo isso contribuiu e muito para a conclusão de que ela realmente é a autora do crime. A análise da quebra de sigilo dos telefones, a análise das mensagens de Whatsapp, mesmo as que foram excluídas, isso tudo contribuiu demais para o nosso convencimento".
Prisão
O promotor esclarece que o próximo passo é analisar o pedido de prisão preventiva para Cristiane. A Polícia pediu a prisão da mulher no último dia 27 mas ainda não obteve resposta do Judiciário cearense.
"Falta a análise em relação ao pedido de preventiva. Nos preocupamos em definir a autoria e materialidade e oferecer denúncia. Agora vamos discutir as questões periféricas, que seriam a prisão, o pedido de quebra de sigilo que ainda existe no relatório do delegado como representação, por exemplo", disse. O prazo para entrega da decisão acerca do pedido de prisão é a próxima sexta-feira (8).
Image-2-Artigo-1846898-1O trâmite judiciário até que a ré seja levada a júri ou não, segundo o promotor, deverá levar cerca de 90 dias, caso siga sem imprevistos. "Uma vez recebida a denúncia, a juíza manda citar a ré, que terá um prazo para oferecer resposta. Depois desse prazo, será determinada a audiência e vamos ouvir testemunhas de acusação e defesa. Depois há uma conclusão dos trabalhos e o poder Judiciário vai dizer se ela (Cristiane) vai ou não a júri popular", esclareceu.
O advogado Paulo Quezado, que representa a defesa de Cristiane, afirmou que aguarda a cliente ser citada no processo. "A denuncia é uma hipótese que propõe que ela seja a autora dos fatos, é uma tese. Vou fazer uma antítese, a defesa, no prazo de dez dias. Vamos analisar os fatos contidos na denúncia. Preciso ter acesso a todos os laudos".
A ex-esposa do militar do Exército, desde o dia seguinte aos crimes, está em Recife, Pernambuco, morando com parentes. Ela já perdeu a guarda do filho mais novo do casal, L.B.S., de seis anos. A criança retornou a Fortaleza no último dia 28, quando o pai, acompanhado do advogado Walmir Medeiros, foi buscá-lo no outro estado.
Em entrevista à TVDN, o perito legista Wanderley Pinheiro de Holanda Junior, especialista farmacêutico da Pefoce, a mulher deve ter utilizado a quantidade aproximada de uma colher de sopa de veneno dentro do sorvete para matar o filho. Já o subtenente teria ingerido uma taça de vinho com medicamento tarja preta e veneno.
Envenenamento
10 de novembro
Lewdo Ricardo é morto envenenado; Francilewdo, em estado de coma, é preso em flagrante pelo crime
22 de dezembro
Subtenente e ex-esposa se encontram pela primeira vez em acareação, no 16º DP (Dias Macêdo)
15 de abril
Delegado Wilder Brito Sobreira, presidente do inquérito, conclui que a mulher executou os crimes
24 de abril
16ª vara da Família de Fortaleza concede a guarda do filho mais novo do casal ao subtenente do Exército
28 de abril

Subtenente retorna de Recife a Fortaleza, junto com o advogado, trazendo o filho mais jovem

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POSTADA:GOMES SILVEIRA - FONTE:DN

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