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quinta-feira, 3 de março de 2016

POLITICA - Polícia Federal pede conversão da prisão de Mônica e João Santana

Polícia Federal (PF) pediu, na manhã desta quinta-feira (3), que a prisão temporária de João Santana e da mulher dele Monica Moura seja convertida para preventiva, quando não há prazo para deixar a detenção. A decisão cabe ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.
O Ministério Público Federal (MPF) também pode solicitar o pedido de conversão, mas até as 10h34 não tinha se posicionado.
O casal foi preso na 23ª fase da Lava Jato e é suspeito de receber US$ 7,5 milhões desviado da Petrobras em uma conta não declarada no exterior. Os dois estão detidos na carceragem da PF em Curitiba e tiveram a prisão temporária prorrogada por cinco dias. O prazo venceu nesta quinta.
Santana e Monica estavam na República Dominicana trabalhando em uma campanha eleitoral e se entregaram à PF um dia depois da deflagração da atual fase.
Santana é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.Segundo o juiz Sérgio Moro, provas indicam que o relacionamento de João Santana e Mônica com a Odebrecht, empresa acusada na Lava Jato,
é maior do que o admitido pelos suspeitos e que eles teriam recebido da empresa quantias "bem mais expressivas do que aquelas já rastreadas" na conta na Suíça.
Segundo relatório da PF, Santana e a mulher Monica Moura ocultaram das autoridades os recursos recebidos no exterior porque tinham conhecimento da "origem espúria" deles.
A atual fase da Lava Jato foi batizada de Operação Acarajé, que era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
No pedido para ampliar o prazo das prisões, o MPF afirmou que o casal mentiu ao negar que o termo era um apelido usado para se referir a eles nas planilhas de pagamento da Odebrecht.
'Feira' seria Mônica

Anotações em uma agenda apreendida com Maria Lúcia, que seria a responsável por pagamentos secretos da empreiteira, mostram “pagamentos vultosos em reais para Feira”, numa “negociação” cujo total somaria R$ 24,2 milhões, de acordo com as investigações.

Sérgio Moro afirma ainda que o termo "Feira" seria o termo utilizado pela Odebrecht "para reportar-se, não propriamente a João Santana, mas a Mônica Moura, já que ela seria a responsável pela parte administrativa e financeira das atividades do casal".
"Com efeito, em agenda de Mária Lúcia consta a indicação expressa de Mônica Moura como sendo 'Feira', ao lado de diversos telefones dela, referência ainda a um filho do casal e ao próprio João Santana", diz Moro.
No pedido para prorrogar as prisões, o MPF afirmou que o casal mentiu ao negar que o termo era um apelido usado para se referir a eles nas planilhas de pagamento da Odebrecht.
Os investigadores suspeitam que o dinheiro recebido por João Santana foi pagamento por serviços eleitorais prestados ao PT. Maria Lúcia seria uma das responsáveis por repassar dinheiro da Odebrecht.
João Santana trabalhou para vários candidatos do PT e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.
Maria Lúcia gerenciava uma contabilidade paralela da Odebrecht, destinada ao pagamento de propina. Ela atuava como secretária dos executivos da empresa. A PF sustenta que a funcionária era responsável pela entrega de “vultosos recursos em espécie, utilizando, em linguagem cifrada, o termo acarajés".
Ela também teve a prisão temporária prorrogada por cinco dias e foi solta na quarta-feira.


POSTADA POR GOMES SILVEIRA
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