O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira (22) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), utiliza do seu cargo e de seu mandato “para intimidar colegas, réus que assinaram acordos de delação premiada e
advogados”. Ele citou 11 fatos que comprovam que o uso do mandato e do cargo por Cunha para esses fins.
A declaração da Janot foi concedida na sexta-feira (22), em palestra para alunos brasileiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA).
Janot informou que Cunha é alvo de seis novos inquéritos por fatos distintos. O presidente da Câmara já responde a duas denúncias no Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da Operação Lava Jato. Segundo o procurador-geral, dois dos seis inquéritos abertos para apurar fatos distintos em relação a Cunha estão em fase avançada e deverão “rapidamente” virar duas denúncias ao STF.
O procurador-geral tem sido cobrado junto com o STF pelas investigações contra Cunha, que permanece no cargo. Um dos alunos brasileiros que acompanhavam a palestra questionou Janot sobre o papel da PGR para acelerar a ação em que foi pedido o afastamento de Cunha ao STF. “O problema está com o Supremo”, disse Janot sobre o pedido feito em dezembro de 2015, que tem como relator o ministro Teori Zavascki.
O STF ainda não indicou quando colocará a questão na pauta de julgamentos.
No mês passado, o Supremo abriu ação penal contra Eduardo Cunha. Seguindo o voto do relator, ministro Teori Zavascki, a Corte entendeu que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil
POSTADA POR GOMES SILVEIRA
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