sexta-feira, 1 de julho de 2016

CÂMARA - Bases de PSDB, PSB e PPS resistem a acordão

A tentativa de costurar um acordo para viabilizar uma renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao cargo de presidente da Câmara já enfrenta resistências nas bancadas de partidos como o PSDB, PSB e PPS.Cunha teria afirmado que abriria mão do cargo se o Palácio do Planalto conseguisse unificar siglas que antes
estavam na oposição em torno de um nome chancelado por ele para sucedê-lo.

Após uma série de reuniões, integrantes da cúpula do PSDB e de outras siglas decidiram que só dariam aval a qualquer tratativa nesse sentido se, em contrapartida, houvesse o compromisso do PMDB de apoiar um nome indicado pelo grupo comandado pelos tucanos na próxima eleição para o comando da Casa, em 2017.

Reação
A revelação da tese, no entanto, desencadeou uma reação contra qualquer tipo de aceno ou vinculação com o grupo de Cunha nas bases dessas legendas.

Em nota, o deputado Rubens Bueno (PR), líder do PPS, rechaçou a possibilidade de a bancada do partido aceitar qualquer tipo de acordo com Cunha para que ele renuncie ao cargo.

“Não fomos procurados para tratar desse assunto, e se formos a resposta será um rotundo não”, disse. Para ele, “apenas o afastamento [de Cunha] não é suficiente. 

Ele precisa ser cassado”.


Cunha está afastado do mandado e da presidência da Câmara desde maio por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).

“Se os políticos não entenderem o momento que o país vive, teremos grandes problemas”, afirmou o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). Segundo ele, qualquer candidato à sucessão na Câmara deve estar “a léguas da Operação Lava Jato” e não ser “ subordinado ao Cunha”.

Adversário político do peemedebista, o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) também assumiu articulação para barrar qualquer tipo de acerto que represente uma trégua a Cunha.

Delgado avalia ainda que, se se envolver diretamente com o assunto, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), corre o risco de sair chamuscado. “Essa articulação, entre os que querem ajudar o país, não prospera”, disse Delgado.

“Temer não deve entrar nisso dessa forma. Esse jogo vai ter reação mais pesada se for colocado nesses termos”, concluiu o deputado federal, candidato derrotado à presidência da Câmara em 2015.

POSTADA POR GOMES SILVEIRA
COM INFORMAÇÕES DO O POVO
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