sexta-feira, 15 de julho de 2016

POLITICA - Moro - Omissão contra corrupção decepciona

O juiz Sergio Moro criticou, ontem, nos Estados Unidos, a omissão do governo e do Congresso na luta contra a corrupção e negou que a Operação Lava Jato, que ele conduz, seja uma caça às bruxas com motivações políticas.

“Até agora, o Executivo e o Congresso não fizeram uma contribuição significativa para os esforços do Brasil na luta contra a corrupção. Por exemplo, eles poderiam proposto e aprovado leis melhores para prevenir a corrupção. […] Sua omissão é muito decepcionante”, afirmou Moro em evento do centro de estudos Wilson Center, em Washington.
“Para ser justo, o atual governo disse em várias oportunidades que apoia as investigações. Mas os brasileiros deveriam esperar mais.”

Em sua exposição, Moro apontou falhas da Justiça criminal no Brasil. Reclamou que, devido à lentidão da Justiça, é comum condenados por crimes graves em cortes de primeira instância nunca irem para a prisão. Também disse que a jurisdição do Supremo Tribunal Federal para julgar autoridades funcionou, “como regra, como um poderoso escudo contra a responsabilização eficiente de pessoas”. O juiz também respondeu às críticas de que a Lava Jato tenha motivação política. “Ninguém está sendo acusado ou condenado com base em opinião política.”
Moro não soube prever quando a Lava Jato será concluída. Mas afirmou que sua parte poderá terminar até o fim do ano.
Lula
Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal, Moro afirmou que “não é consistente” o pedido da defesa do ex-presidente Lula para anular interceptações telefônicas feitas pela Lava Jato que permitiram a divulgação de gravações dele com políticos, entre eles, pessoas que tinham foro privilegiado e só podiam ser investigadas com aval do Supremo.
No parecer, Moro afirmou que não há investigação feita por ele de pessoas com foro privilegiado. Por decisão do ministro Teori Zavascki, a acusação foi enviada para a Justiça Federal no Distrito Federal. O ministro contrariou a posição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que defendeu que o caso ficasse com o juiz Sérgio Moro.

POSTADA POR GOMES SILVEIRA 
COM INFORMAÇÕES DO O ESTADO
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