Um padre morreu degolado ontem em uma pequena igreja no noroeste da França, um novo ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) que deixa o país novamente em choque, menos de duas semanas depois do atentado em Nice. “Os criminosos da igreja da Normandia são soldados do Estado Islâmico que realizaram o ataque em
reposta a chamados para atacar países da coalizão” internacional que combate o EI no Iraque e na Síria, informou a Amaq, um órgão de propaganda do grupo extremista.
O ataque, no qual ocorreu uma tomada de reféns, começou às 9h30 (4h30 de Brasília) em plena missa. Cinco pessoas estavam nesta igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, uma localidade na Normandia de 29 mil habitantes a 125 km de Paris, quando dois criminosos entraram no local aos gritos de “Allah Akbar!” (Deus é grande).
Os agressores foram abatidos ao sair da igreja por membros da Brigada de Busca e Intervenção (BRI), especializada em sequestros, que cercaram o templo. Três reféns foram libertados sãos e salvos e um quarto, um paroquiano, estava entre a vida e a morte.
O padre degolado se chamava Jacques Hamel e tinha 84 anos. Um dos agressores foi “identificado formalmente” como Adel Kermiche, de 19 anos, nascido na França, informou o procurador encarregado do caso, François Molins. Kermiche tentou viajar à Síria em 2015 e, ao voltar à França a partir da Turquia, foi colocado em prisão preventiva, acusado de associação criminosa em relação a um grupo terrorista. Posteriormente foi libertado com a condição de usar uma tornozeleira eletrônica.
“Atacar uma igreja e matar um padre é profanar a república e sua garantia de liberdade de consciência”, declarou o presidente francês, François Hollande. Ele pediu aos franceses que se unam diante de uma “guerra” que busca atingir a democracia no país.
O papa Francisco expressou “dor e horror” por este “assassinato bárbaro”, indicou o Vaticano em um comunicado. “Estamos particularmente abalados por esta violência horrível ocorrida em uma igreja, um lugar sagrado no qual se anuncia o amor de Deus”, afirma a nota.
A Casa Branca também condenou “nos termos mais firmes” o ataque e ofereceu sua ajuda na investigação do crime. “França e Estados Unidos têm um compromisso comum de proteger a liberdade religiosa (...) e a violência de hoje não abalará este compromisso”, declarou em um comunicado Ned Price, porta-voz da presidência americana.
Esta tomada de reféns ocorre em um contexto de alerta máximo na França, doze dias depois de um atentado em Nice (sudeste), reivindicado pelo EI e que deixou 84 mortos e mais de 300 feridos.
“Estamos diante de um grupo, Daesh, que nos declarou guerra. Devemos desenvolver esta guerra, por todos os meios, respeitando o direito, porque estamos em uma democracia”, acrescentou Hollande.(Francepress)
POSTADA POR GOMES SILVEIRA
COM INFORMAÇÕES DO O POVO
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