sábado, 27 de agosto de 2016

PETISTAS - Em sessão tumultuada, Renan se diz vítima de ingratidão

Dizendo-se arrependido do bate-boca de ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou sentir-se vítima de ingratidão de petistas. Ele disse que ainda não decidiu se votará ou não no julgamento
do impeachment de Dilma Rousseff. 
Renan se queixou das críticas da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), com quem discutiu mais cedo no plenário. “Vou propor um agravamento da pena por ingratidão no Código Penal”, ironizou.

O peemedebista repetiu que intercedeu a favor da senadora quando a Polícia Federal fez buscas em seu apartamento funcional e quando ela foi indiciada na Operação Lava Jato.

“Achei estranha a provocação dela, porque a memória está presente”, disse Renan. “Não adianta quererem me atrair para a confrontação política. É injusto e desproporcional me transformarem em personagem do impeachment.”

O senador também reclamou das cobranças dos dilmistas Lindbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB). “O Lindbergh me acusar de estar jantando com o Michel [Temer]? Ele devia acusar os adversários dele lá do Rio”, disse.

Apesar das queixas, Renan disse estar arrependido do confronto com Gleisi. “Eu me arrependo. Eu não devo responder a provocações”, afirmou. “Depois eu tenho uma ressaca brutal. Eu não sou talhado para isso.”

Questionado se já havia recebido um pedido de desculpas da petista, Renan voltou a ser irônico. “Parece que ela me ligou, mas eu não consegui atender”, disse.

Renan negou que o bate-boca tenha sido um sinal de que ele pretende votar a favor do impeachment. O senador se absteve em todas as votações do processo até aqui.

Saiba mais

Venezuela

Fora das câmeras, o defensor de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, e os senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias levantaram a mão para protestar contra o conteúdo de perguntas feitas pela advogada de acusação, Janaina Paschoal, à testemunha Geraldo Prado.

Ela indagou se o professor da UFRJ entendia que o governo da Venezuela era uma democracia, entre outras perguntas para saber a ideologia do professor. "O senhor se alinha à criminologia crítica, de linha marxista?", questionou.

Janaína Paschoal também perguntou qual era a avaliação de Prado sobre a legitimidade do julgamento do mensalão. O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) saiu em defesa de Janaina: "Ela pode fazer a pergunta!". Lewandowski ameaçou suspender a sessão caso a confusão persistisse.


Cardozo, então, disse ao microfone que as perguntas de Janaína estão fora do objeto do processo de impeachment. Lewandowski decidiu deferir o pedido da defesa e indeferiu as perguntas de Janaína sobre "questões pessoais". Determinou que a testemunha só responda sobre "objeto específico do processo".



POSTADA POR GOMES SILVEIRA
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