segunda-feira, 24 de outubro de 2016

TV O POVO - Candidatos se atacam mesmo depois do debate

Ao fim do primeiro debate do segundo turno das eleições para a Prefeitura de Fortaleza, realizado ontem pela TV O POVO, o atual prefeito Roberto Cláudio (PDT) e o deputado estadual Capitão Wagner (PR) comentaram respostas e propostas de governo.
Enquanto RC acusou o opositor de “mentir” e defendeu a distribuição de medicamentos pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), Wagner disse que “a matemática é um dos problemas graves” do prefeito e que a população “reconhece a verdade”.


Mais incisivo do que o costumeiro na defesa de sua candidatura, RC afirmou que precisou esclarecer “mentiras” que atribui ao oponente. “Quem partiu pra cima foi ele. Minhas perguntas foram propositivas. Levantei pra cortar. Todas as questões que foram tratadas por ele estão sendo julgadas pela Justiça Eleitoral como mentira. Então, é minha obrigação com o meu eleitor e com o fortalezense esclarecer o que é mentira e o que é verdade”, defendeu-se o prefeito.


A decisão da Justiça de retirar inserções de Wagner contra RC foi carta sacada diversas vezes pelo prefeito durante o debate. Para o candidato do PR, porém, não há danos para sua campanha.


“O juiz recebe um documento formal e não tem tempo pra verificar lá na ponta o que a gente está falando e acaba dando uma decisão liminar que não é definitiva.


Temos que acatar a ordem judicial e não vamos brigar”, disse o candidato. “Mas o cidadão vê que estou falando a verdade. A gente tem plena convicção disso, tanto que a população tem comentado, na periferia, que se enganou, que viu muita proposta prometida na campanha de 2012 que não está sendo honrada.”

Contra RC, Wagner citou, com frequência, a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), derrotada no primeiro turno. Segundo o postulante, porém, não há intenção de repetir o nome da petista para conquistar votos de militantes. “Eu já a citava no primeiro turno. É difícil ver um candidato se apropriar de obras que não são dele – como obras do Governo Federal e estadual. Obras que eram da Luizianne. O objetivo é esclarecer que muita coisa, na verdade, não foi da gestão dele”, 
respondeu Wagner.


De acordo com RC, o número de 23 milhões de medicamentos do ISGH é real, bem como a falta de remédios. “Mas é (uma falta) subjetiva. Muitas vezes as pessoas vão lá (no posto) com a receita de medicamento de alta complexidade, que o posto não tem porque está nesses 23 milhões, que é pra garantir o estoque da atenção primária, os medicamentos básicos.”  


Bastidores

Confronto com PM
Fora da sede do Grupo de Comunicação O POVO, militantes de RC reclamaram de abordagem agressiva de policiais militares, por terem chamado o 
adversário de “Capetão”.


Audiência
Interesse dos internautas
A transmissão ao vivo do debate na TV O POVO via Facebook alcançou quase 100 mil visualizações, número maior que em debate do primeiro turno. Quatro mil pessoas chegaram a se conectar no debate simultaneamente. As discussões geraram 49 mil comentários.


Pixuleco 
Durante ato em apoio a Capitão Wagner na Praça Portugal, o boneco de Lula (PT) vestido de presidiário foi afixado em uma árvore e removido horas depois.


Clima quente 
Diferentemente do que ocorreu no debate passado, o clima de acirramento permeou todo o confronto deste domingo. Com clima bastante tenso, vaivém de assessores e nenhuma brincadeira, RC e Wagner escutavam com atenção o adversário e faziam anotações a cada fala. Ao final, cumprimentos foram bastante formais.


Descontração 
Único momento mais descontraído ocorreu antes do início do programa, com o apresentador Fábio Campos e Capitão Wagner comentando resultado de jogo do Palmeiras.  


O POVO online
Assista ao debate na íntegra: http://bit.ly/2elCE6I 

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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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