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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Psol aposta em “processo de conscientização” para 2018

O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) apostará no “processo de conscientização” popular para atingir uma fatia maior do eleitorado cearense nas eleições 2018.
A informação é do bancário Ailton Lopes, indicado como o pré-candidato da sigla para disputa pelo governo do Estado. Segundo ele, a estratégia surge com a crescente desconfiança da população em relação aos partidos políticos e na política como um todo.Ao jornal O Estado, Ailton Lopes, que também foi eleito como o novo presidente estadual do Psol para o biênio 2019-2020, explicou que “há muita falta de informação” e por isso, “o povo está alheio, o que gera uma repulsa generalizada”. E completou: “nossa aposta é trabalhar a continuação do processo de conscientização”.
De acordo com Lopes, o Psol não faz campanha com “dinheiro de empresas, arranjos políticos ou loteamentos de cargos”, e também não possui “cobertura da grande mídia”. Contudo, segundo ele, é “único partido verdadeiramente de oposição no Ceará, até porque o PSDB está dentro do governo Camilo”. Ele também lembrou que o senador Eunício Oliveira (PMDB) já esteve junto com o grupo liderado pelos irmãos Ferreira Gomes e, agora, “ensaia nova aproximação”.
Outro ponto importante para o Psol, na avaliação de Ailton Lopes, é também o fato de “sermos única oposição que não está envolvida nestes grandes esquemas, não só de corrupção, mas de ataques aos direitos do povo trabalhador, que mais paga imposto neste País”.
Ele ressaltou, ainda, o que considerou contradição no governo Camilo Santana, que são as chamadas medidas “anti-populares”. Isto porque, segundo ele, assim como o governo federal, o Executivo estadual tem realizado renúncias fiscais “que beneficiam apenas a classe empresarial”. “A política nacional está conectada com a local. O Governo estadual toma medidas muito semelhantes ao nacional – que congela investimentos públicos, mas não congela o repasse aos banqueiros, que é a dívida pública”, frisou o socialista.

Ele também não poupou críticas ao modelo de segurança pública adotado pela atual administração. Para ele, o programa atende apenas a uma questão eleitoral. “São programas eleitoreiros apenas para angariar voto, enquanto, por outro lado, o Estado é máximo para atender o interesse dos empresários”, pontuou ele.
No final de semana, Ailton Lopes, além de ser eleito novo presidente estadual, também foi indicado como pré-candidato à disputa do Governo do Estado no ano que vem. Na ocasião, ele convocou toda a esquerda social, aos movimentos sociais e ao povo trabalhador para se “somar nessa frente de luta por direitos, contra o ajuste liberal e a farsa moralista”.
Legislativo
Uma das prioridades do Psol, segundo disse Ailton Lopes, é ampliação da sua representação nos Legislativos, inclusive, no Congresso Nacional. E, para isso, internamente já se discutem cenários.
Se, por um lado, o ex-vereador João Alfredo não deve disputar uma das vagas, por outro, novos atores devem ser convocados a liderar as estratégias de ampliação a base da sigla, tanto em nível local quanto nacional.
Sem dar muitos detalhes, Ailton Lopes explicou que João Alfredo, atualmente, cumpre “outro papel político” na legenda e que, até janeiro do próximo ano, o deputado estadual Renato Roseno deve definir se disputará reeleição. Contudo, segundo ele, o partido “tem várias apostas”, desde lideranças regionais até mesmo nomes que já disputaram anteriormente. Caso da ambientalista Soraya Tupinambá, que, em 2010, disputou como candidata ao Governo do Estado e, em 2014, concorreu a uma das vagas da Câmara dos Deputados.

Reforma política
Questionado se a reforma política aprovada pelo Congresso dificulta o desempenho do Psol, o dirigente afirmou que “ela foi feita para prejudicar”, fazendo referência a chamada cláusula de desempenho – que estabelece critérios para as legendas terem acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e televisão. Lopes defendeu uma reforma “democrática participativa”, que, segundo ele, não é possível ser discutida diante da atual formação do Congresso Nacional.

Desempenho
Ailton estreou nas urnas, em 2014, quando concorreu na eleição para o Governo do Ceará e terminou o pleito com 102.394 votos válidos. No ano passado, o bancário entrou na disputa por uma das 43 vagas da Câmara Municipal de Fortaleza e conseguiu 12.483 votos. O candidato do Psol, no entanto, não foi eleito uma vez que a coligação da qual fazia parte somou apenas 28.795 votos e não atingiu o quociente eleitoral que exigia pelo menos 29.200 para a eleição por candidato.



FONTE:O ESTADO

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JORNAL CENTRAL  QUIXADÁ 
POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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