domingo, 21 de janeiro de 2018

Processo de Lula. A Defesa vai explorar fragilidades

Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vão explorar detalhes controversos do processo jurídico que será avaliado no Tribunal Regional
Federal da 4a região na quarta-feira, 24. Em decisão da Justiça Federal de Brasília, o apartamento no Guarujá entrou para lista de bens da OAS que podem ser penhorados para pagar dívidas da empresa.
Nesse caso, a defesa argumenta que, se o apartamento pertence à OAS, como a própria Justiça do Distrito Federal admite, não poderia pertencer a Lula. Em outra nota, o advogado de defesa Cristiano Zanin Martins afirma ainda que o juiz Sergio Moro reconheceu que o apartamento não era resultado de propina pelos três contatos da OAS que o Ministério Público Federal afirma ser fruto de corrupção.
“Moro quebrou a espinha dorsal da própria acusação. A única fundamentação que restou foi dar à palavra de Léo Pinheiro o valor de verdade absoluta, o que não pode ser feito, segundo os padrões jurídicos”, explica Zanin. 
A defesa de Lula irá aproveitar essas brechas procedimentais para tentar, inclusive, anular o julgamento de Moro. Desse modo, a ação do tríplex voltaria a estaca zero.

NOSSA SAGA  
O POVO negociou uma entrevista com o ex-presidente Lula em São Paulo por vários dias. Com a aproximação do julgamento, enviamos e-mail para assessoria com perguntas. Não houve resposta. Na última quinta-feira, fomos informados que, por decisão política, Lula não falaria com a imprensa antes do julgamento. No mesmo dia, porém, convocara coletiva com correspondentes internacionais no Instituto Lula. No ato do dia 18, em São Paulo, a reportagem tentou chegar ao ex-presidente depois do discurso. Corremos atrás do veículo de Lula ainda no estacionamento da Casa de Portugal. Pela janela do sedã preto, ele acenou, em silêncio. MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público Federal também não quis se manifestar. Deltan Dellagnol, um dos responsáveis pela Lava Jato, não retornou as ligações ou mensagens. A assessoria do MPF em Curitiba disse que os procuradores não falariam sobre o caso, agora com a procuradoria regional, em Porto Alegre. O procurador regional Maurício Gerum mandou informar que não daria entrevista. 


FONTE:O POVO
FONE: 34121595 FIXO -  (88)9 -98602540  TIM
JORNAL CENTRAL  QUIXADÁ 
POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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