Governar é algo secundário para a atual gestão interina de Quixadá.
A preocupação primária do prefeito João Paulo, incentivado pela oposição derrotada em 2016 e por figuras políticas
de fora do município, parece ser apenas uma: encontrar qualquer coisa que possa ser usada contra Ilário Marques e contra seus aliados.
As buscas por qualquer indicativo de erro da gestão petista, por menor que seja, vão além do limite simples das auditorias internas e são exploradas como armas políticas, abastecem discursos de opositores de Ilário e propositalmente alimentam a mídia interessada em promover ambições particulares para 2020.
Do gabinete do prefeito interino, ao que parece, não saem mais decisões de governo, mas sim fofocas e denuncismos que visam exclusivamente minar a credibilidade da gestão que, há até poucos dias atrás, era louvada pelo próprio João Paulo como modelo para o Ceará.
É importante ressaltar que João Paulo não era figura estranha ou afastada da gestão Ilário Marques. Tratava-se, na verdade, de um dos vice-prefeitos mais ativos do Estado. Participava, inclusive, das reuniões internas do secretariado, onde decisões estratégicas de gestão eram adotadas, e tinha vez para falar e opinar.
Hoje, vestido com a capa do poder, revela-se completamente obstinado em encontrar erros que possam ser usados contra Ilário. Nem que para isso precise praticamente engessar a máquina pública, suspender pagamentos, manter centenas de famílias no arrocho financeiro, fazer crianças passarem fome e adotar discurso de feroz opositor, voltando-se contra todos aqueles que, em 2016, deram-lhe as mãos em confiança e o colocaram no lugar que, hoje, ele usa para feri-los.
É a política, esse mundo de reviravoltas, traições e maldades.
Nesta quarta-feira (19), o prefeito interino dá o passo mais revelador de sua nova cara: vai à Rádio Monólitos, de propriedade dos irmãos Silveiras, aqueles que no último mês de abril ele mesmo classificou como “patetas”. O gesto é muito simbólico.
Como pano de fundo disto tudo, Ilário pode voltar ao comando do executivo a qualquer momento.
Seja como for, em 2020 João Paulo não contará nem com os Silveiras – que em nenhuma hipótese abrirão mão das ambições políticas de Ricardo Silveira -, e muito menos com os petistas e seus demais apoiadores. Ele tem agido com Ilário como Ilário não agiu nem mesmo com João da Sapataria, que o derrotou em 2012. Sua atuação como chefe interino do executivo quixadaense é tudo, menos estratégica e politicamente inteligente. João Paulo parece, na verdade, empenhado em enterrar a própria carreira e o apreço daqueles que confiaram nele.
EDITORIAL
POSTAD POR GOMES SILVEIRA
FONTE :DIÁRIO DE QUIXADÁ
Governar é algo secundário para a atual gestão interina de Quixadá.
A preocupação primária do prefeito João Paulo, incentivado pela oposição derrotada em 2016 e por figuras políticas
de fora do município, parece ser apenas uma: encontrar qualquer coisa que possa ser usada contra Ilário Marques e contra seus aliados.
As buscas por qualquer indicativo de erro da gestão petista, por menor que seja, vão além do limite simples das auditorias internas e são exploradas como armas políticas, abastecem discursos de opositores de Ilário e propositalmente alimentam a mídia interessada em promover ambições particulares para 2020.
Do gabinete do prefeito interino, ao que parece, não saem mais decisões de governo, mas sim fofocas e denuncismos que visam exclusivamente minar a credibilidade da gestão que, há até poucos dias atrás, era louvada pelo próprio João Paulo como modelo para o Ceará.
É importante ressaltar que João Paulo não era figura estranha ou afastada da gestão Ilário Marques. Tratava-se, na verdade, de um dos vice-prefeitos mais ativos do Estado. Participava, inclusive, das reuniões internas do secretariado, onde decisões estratégicas de gestão eram adotadas, e tinha vez para falar e opinar.
Hoje, vestido com a capa do poder, revela-se completamente obstinado em encontrar erros que possam ser usados contra Ilário. Nem que para isso precise praticamente engessar a máquina pública, suspender pagamentos, manter centenas de famílias no arrocho financeiro, fazer crianças passarem fome e adotar discurso de feroz opositor, voltando-se contra todos aqueles que, em 2016, deram-lhe as mãos em confiança e o colocaram no lugar que, hoje, ele usa para feri-los.
É a política, esse mundo de reviravoltas, traições e maldades.
Nesta quarta-feira (19), o prefeito interino dá o passo mais revelador de sua nova cara: vai à Rádio Monólitos, de propriedade dos irmãos Silveiras, aqueles que no último mês de abril ele mesmo classificou como “patetas”. O gesto é muito simbólico.
Como pano de fundo disto tudo, Ilário pode voltar ao comando do executivo a qualquer momento.
Seja como for, em 2020 João Paulo não contará nem com os Silveiras – que em nenhuma hipótese abrirão mão das ambições políticas de Ricardo Silveira -, e muito menos com os petistas e seus demais apoiadores. Ele tem agido com Ilário como Ilário não agiu nem mesmo com João da Sapataria, que o derrotou em 2012. Sua atuação como chefe interino do executivo quixadaense é tudo, menos estratégica e politicamente inteligente. João Paulo parece, na verdade, empenhado em enterrar a própria carreira e o apreço daqueles que confiaram nele.
EDITORIAL
FONTE :DIÁRIO DE QUIXADÁ
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