
Jair Bolsonaro, o presidente. Sergio Moro, o superministro e símbolo de combate à corrupção. E Lula, o ex-presidente sentenciado à prisão. O trio mais diretamente afetado pelas conversas, reproduzidas em série de reportagens não causalmente chamada de "Vaza Jato", trava agora uma batalha particular: pelo presente, mas também pelo futuro.
Dos três, quem mais se beneficia caso os vazamentos se mostrem verdadeiros? E quem mais perde? A leitura das estratégias e a projeção dos cenários de cada um revelam que as conversas via Telegram entre Moro e Deltan Dallagnol acabaram por redesenhar o quadro de disputas eleitoral tanto para o ano que vem quanto para 2022.
Parece longe? Não para Bolsonaro, que admitiu a possibilidade de se candidatar à reeleição na hipótese de fracassar uma reforma política. Fez isso apenas um dia depois de Moro explicar-se no Senado sobre o teor das falas com o coordenador da Lava Jato.
Para o ministro, o tempo é o da crise, e qualquer passo em falso pode ser a medida do desastre. É preciso mobilizar suas habilidades, como o expressivo capital político acumulado em quatro anos de força-tarefa. Não é pouca coisa.
Quanto a Lula, o tempo corre - é preciso aproveitar o momento favorável para colocar seus trunfos na mesa, de modo a influir no andamento do jogo, principalmente aquele que se desenrola fora dos holofotes, no xadrez do Supremo Tribunal Federal (STF). É lá onde se decide agora o futuro do petista
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POSTADO POR GOMES SILVEIRA
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