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domingo, 7 de julho de 2019

POLITICA - Após novo vazamento, Bolsonaro quer testar popularidade de Moro

Após a divulgação de novos trechos de mensagens entre o ministro Sergio Moro (Justiça) e o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) mudou, nesta sexta, o tom do seu discurso
de defesa do ex-juiz afirmando agora que caberá "ao povo" dizer quem está certo.
Ao participar de evento de aniversário da guarda presidencial, em Brasília, Bolsonaro disse que pretende ir à final da Copa América, no domingo, no Maracanã, ao lado de Moro. O Brasil enfrenta o Peru.
"Pretendo domingo não só ir assistir à final do Brasil com Peru. Bem como, se for possível, se a segurança permitir, irei com Sergio Moro junto ao gramado. O povo vai dizer se estamos certos ou não", afirmou o presidente.
O presidente disse não temer vaias e negou que tenha sido hostilizado na última terça (2), quando foi ao Mineirão ver a partida da Seleção Brasileira contra os argentinos.
"Você acha que, de imediato, eu com paletó e gravata, Mineirão enorme, uma vaia estrondosa de repente vai começar por mim? Não tem cabimento isso. Quem do outro lado sabia que era eu? Ninguém sabia. A vaia foi à seleção da Argentina", afirmou.
Ao falar sobre Moro, ele disse que muito se comenta sobre as trocas de mensagens do ministro, mas que o caso de Adélio Bispo, autor do atentado a faca do qual foi vítima, é esquecido. "Falam tanto do caso do Moro e telefone toda a coisa, e vocês não vão dar nenhuma forcinha para o caso Adélio?".
O presidente repetiu que, se os celulares de advogados do responsável pela facada fossem acessados, seria possível descobrir o mandante do ataque do qual foi vítima.
Questionado sobre se acompanha o caso, disse não ter acesso direito aos autos, mas que fala com Moro sobre o tema. "Não tenho acesso aos áudios, mas converso com o Sergio Moro e tem informação que chega até mim que eu passo para ele apurar também, é natural. Agora não quero que inventem responsável por tentativa de assassinato à minha pessoa. Eu quero é chegar à solução", afirmou.
Provas
Novas mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil e divulgadas nesta sexta pela revista "Veja" mostram que Moro chamou a atenção de procuradores da Lava Jato para a inclusão de uma prova considerada importante por ele na denúncia de um réu da operação. Em troca de mensagens pelo Telegram, em 28 de abril de 2016, os procuradores conversaram sobre um alerta de Moro à força-tarefa.
Na mensagem, Deltan diz à procuradora Laura Tessler que o então juiz o havia chamado a atenção sobre a ausência de uma informação na denúncia contra o lobista Zwi Skornicki, réu da operação e representante da Keppel Fels, estaleiro com contratos suspeitos com a Petrobras.
"Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do Musa (Eduardo Costa Vaz Musa, ex-gerente da Petrobras) e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e dá tempo. Só é bom avisar ele", diz. "Ih, vou ver", responde a procuradora.
No dia seguinte a esse diálogo, de acordo com "Veja", a Procuradoria em Curitiba incluiu um comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa, o então juiz Moro aceitou a denúncia e, na decisão, mencionou o documento que havia pedido.
Segundo a legislação, é papel do juiz se manter imparcial diante da acusação e da defesa. Juízes que estão de alguma forma comprometidos com uma das partes devem se considerar suspeitos e, portanto, impedidos de julgar a ação. Quando isso ocorre, o caso é enviado a outro magistrado.

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POSTADO POR GOMES SILVEIRA
FONTE - DIÁRIO DO NORDESTE

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